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Apresentamos fotos dos defeitos e avarias que podem comprometer a qualidade do produto.

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O Sindicato Rural de Jaciara, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), realizou, entre os dias 11 e 13 de novembro, o curso de Classificação de Grãos de Soja e Milho. O objetivo da capacitação foi fornecer aos participantes uma formação técnica de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento do setor agropecuário com mão de obra qualificada.


Durante os três dias de atividades, os participantes aprenderam sobre as normas e regulamentações que regem a classificação dos grãos, além de vivenciarem práticas essenciais para o mercado. A instrutora do curso, Elisângela Andrade Garcia, destacou a importância da abordagem teórica e prática, ressaltando que todo o conteúdo está fundamentado nas legislações vigentes: a Instrução Normativa nº 11, para a soja, e a Instrução Normativa nº 60, para o milho.
“A parte teórica é toda baseada na legislação, onde abordamos os aspectos normativos e as instruções relacionadas à classificação dos grãos. Apresentamos fotos dos defeitos e avarias que podem comprometer a qualidade do produto. Na parte prática, o aluno realiza a classificação dos grãos, corta os grãos, analisa as avarias, tudo de forma que simula a realidade do mercado de trabalho”, explicou Elisângela.
A instrutora enfatizou que, além de aprenderem a identificar defeitos comprometendo a qualidade dos grãos, os participantes também praticaram o processo de homogenização das amostras, o uso de quarteadores, pesagem, corte e os cálculos necessários para determinar a quantidade de grãos avariados.
“É com grande satisfação que o Sindicato Rural de Jaciara, em parceria com o Senar-MT, promove mais uma ação voltada à capacitação de profissionais, com o objetivo de fortalecer o agronegócio, tanto local quanto estadual. Este curso é uma oportunidade valiosa para a qualificação da mão de obra, um passo essencial para garantir a competitividade e a excelência dos nossos produtos no mercado nacional e internacional”, destacou a presidente do Sindicato Rural de Jaciara, Juliana Bortolini.
Já a mobilizadora do Sindicato Rural de Jaciara, Andreia Nascimento, afirmou que a capacitação contínua é fundamental para o crescimento do setor agropecuário e que, só neste ano, os Sindicatos Rurais, em conjunto com o Senar-MT, já capacitaram 1.055 pessoas. “Isso reflete nosso compromisso com o desenvolvimento de uma mão de obra altamente qualificada, que é, sem dúvida, um dos pilares para o sucesso do agronegócio em nossa região”, disse ela.
Para os alunos, a capacitação foi uma oportunidade de aprimorar seus conhecimentos técnicos e se atualizar com as práticas do setor. Anna Laura Pires Pinto, uma das participantes, trabalha na área de armazenamento e venda de grãos em uma empresa do agronegócio e está se formando em Agronomia na faculdade Eduvale. Ela destacou a importância do curso para sua carreira profissional. “Este curso vai agregar muito ao meu conhecimento técnico, tanto no aspecto teórico quanto no prático, especialmente no que diz respeito às normas e regulamentações do setor. Isso é fundamental para quem trabalha no agro”, afirmou Anna Laura.
Simone do Prado, técnica de segurança do trabalho, também participou da capacitação. Ela explicou que decidiu fazer o curso porque percebeu que o agronegócio está em ascensão e as oportunidades no setor estão crescendo. “Já atuei em algumas empresas da área, mas vejo que o agro está em evidência e abrindo novas portas no mercado de trabalho. Esse curso certamente vai me ajudar a conquistar novas oportunidades”, contou Simone.

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AGRO & NEGÓCIOS

Consultoria energética: aliada indispensável do produtor rural frente ao aumento na tarifa de energia

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Recentemente, a conta de energia elétrica ficou mais cara em Mato Grosso. Pode parecer pouco à primeira vista, com um aumento médio de 1,79%, mas para quem produz no campo ,  especialmente quem usa muita energia,  o impacto é muito maior. Os produtores rurais que muitas vezes fazem parte do grupo de classe A, tiveram um aumento de 5,42%.

Mesmo com um reajuste aparentemente modesto, o recente aumento nas tarifas de energia elétrica em Mato Grosso acende um sinal de alerta para todo o setor produtivo. No entanto, é o produtor rural quem sente com mais intensidade os reflexos dessa alta nos custos operacionais. A decisão da ANEEL, oficializada durante a 10ª Reunião Pública Ordinária, resultou em um impacto médio de 1,79% nas contas de luz dos consumidores do estado. O maior baque, porém, recaiu justamente sobre os consumidores de alta tensão,  categoria que inclui agroindústrias, fazendas de grande porte e propriedades rurais tecnificadas, onde o aumento chegou a expressivos 5,42%.

Para o produtor rural mato-grossense, este cenário é alarmante. Afinal, em um campo cada vez mais mecanizado e dependente de soluções tecnológicas, a energia elétrica deixou de ser um insumo secundário e passou a ocupar lugar de destaque entre os maiores custos da propriedade. Operações como por exemplo irrigação, armazenamento e beneficiamento, tudo isso demanda energia constante e de qualidade. Tendo como a energia elétrica um dos três maiores custos das propriedades, essa diferença pode significar a diferença entre o lucro e o prejuízo.

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É exatamente nesse contexto que a consultoria energética se torna mais do que uma alternativa: ela se consolida como uma estratégia fundamental para a sustentabilidade econômica do campo. Embora ainda exista certa resistência e desinformação sobre o tema, é preciso desfazer o mito de que a consultoria é um luxo restrito a grandes empresas. Pelo contrário: o produtor rural que busca orientação técnica se posiciona com vantagem no mercado, reduz desperdícios, ajusta o consumo à realidade tarifária, investe em soluções mais eficientes e se prepara para a transição rumo à autonomia energética.

Em muitos cenários, adequações simples na operação, ou nos contratos de energia trazem economias financeiras significativas para as propriedades, mesmo sem realizar investimentos como implementação de usinas solar fotovoltaica nas propriedades.

Apesar da Agência Nacional de Energia Elétrica  (ANEEL), acompanhar de perto os reajustes de , os efeitos práticos no dia a dia do produtor já são sentidos. Por isso, o momento exige mais do que resiliência: exige inteligência de gestão. No campo, economizar energia não é apenas apagar luzes ou desligar equipamentos. Trata-se de repensar processos, implementar tecnologias e planejar estrategicamente cada quilowatt consumido.

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Em tempos em que o aumento do custo da energia representa uma ameaça real à competitividade do setor agropecuário, o produtor que se antecipa, que busca conhecimento e que adota boas práticas de gestão energética, sai na frente. Ele não apenas protege sua produção das oscilações do mercado, mas também fortalece sua posição como agente inovador e resiliente dentro do agronegócio brasileiro.

Em um ambiente desafiador, onde os aumentos podem se tornar frequentes e a pressão por eficiência cresce a cada safra, quem investe em gestão energética sai na frente. Esse produtor protege sua produção, reduz custos e fortalece sua competitividade no mercado.

Ignorar o papel da consultoria energética hoje é um erro estratégico. Buscar apoio técnico é investir no presente e no futuro da propriedade rural, garantindo mais segurança, eficiência e sustentabilidade ao agronegócio mato-grossense.

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