CUIABÁ

AGRONEGÓCIO E INOVAÇÃO

Em um dos momentos mais desafiadores para a rentabilidade no campo, rigor técnico, inovação e mentalidade infinita estão redefinindo o padrão de excelência no agronegócio brasileiro

Publicado em

O produtor rural vive um dos ciclos mais desafiadores dos últimos anos. Margens apertadas, custos altos e preços pressionados têm exigido decisões cada vez mais precisas dentro e fora da lavoura. Nesse cenário, a qualidade das sementes ganha protagonismo como fator decisivo para eficiência e rentabilidade — um compromisso que a Girassol Agrícola transformou em prioridade. A empresa acaba de consolidar um marco no mercado sementeiro de soja ao estabelecer o quarto nível de qualidade, um conceito que une ciência, tecnologia, capricho e propósito.

Como base de comparação, o primeiro nível – exigido pela legislação -, chega a 80% de germinação. O segundo, considerado padrão técnico médio, alcança 90% de germinação. Já o terceiro nível, desempenhado em sementeiras avançadas, entrega 90% de vigor em parte da produção. E, finalmente, o quarto nível, um padrão inédito e próprio da Girassol Agrícola, onde 100% das sementes de soja comercializadas têm IRG (Índice de Recomendação Girassol) acima de 90%, e 36% superam 95% e são entregues no Bag ATI para melhor preservação deste índice de qualidade. “Não comercializamos lotes abaixo de IRG 90%, abrindo mão de cerca de 6% do volume que o mercado aceitaria. Essa decisão representa uma escolha de valores herdados do fundador e presidente do Conselho, Gilberto Goellner, priorizando a confiança e a previsibilidade de resultados no campo”, explica Jhonathan Costa, diretor de sementes da companhia.

O IRG reúne 33 análises de desempenho e é o coração da metodologia de qualidade da empresa. São dados de envelhecimento acelerado, canteiro de emergência, vigor e viabilidade pelo tetrazólio, além de testes de pré-embarque por carga específica, entre outros. As análises ponderam 70% de vigor e 30% de viabilidade, e os resultados refletem o desempenho real no campo. Cada lote é acompanhado por um QR Code com origem, fotos, dados analíticos, promovendo transparência total entre empresa e produtor. “Ele traduz a qualidade plantável de cada lote, ou seja, a probabilidade real de formação de um estande uniforme e vigoroso”, explica Jhonathan.

Leia Também:  Profissionalizar o sistema de preparo de calda melhora a eficiência nas fazendas

A decisão da empresa acompanha um movimento de revisão das políticas de qualidade no país, como a nova certificação de laboratórios em discussão pela Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS). Há também a iniciativa da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), que propõe índices mínimos de germinação de 90% em Mato Grosso. “A Girassol está indo além, com um olhar voltado à representatividade real do campo e à consistência da qualidade mesmo nos 30 dias mais críticos, entre a expedição e o plantio”, reforça o diretor.

Qualidade se faz no campo

Mesmo com capacidade de produzir 100% das suas sementes em boas altitudes e áreas próprias, estrategicamente a Girassol coloca cerca de 30% em sua base produtiva, em cooperados vizinhos e homologados para diluir risco e atender outros estados. Essa estrutura garante padronização e controle total do processo, desde o plantio até a expedição. Alguns dos fatores decisivos para a qualidade atual estão na dessecação no ponto ideal (R7.3) para preservar o embrião; no controle rigoroso de percevejos (8–10 aplicações médias); e no descarte de lotes com mais de 5% de grãos esverdeados, bem abaixo do limite de 9% aceito pela Embrapa. Cada decisão reflete o capricho técnico e a cultura de constância que tornaram a Girassol referência nacional. “Qualidade se faz no campo, é lá que nasce a semente que carrega a confiança do produtor”, reforça Jhonathan.

Leia Também:  Coronel Fernanda intensifica campanha no interior do Estado, no fim de semana

A nova visão da qualidade

Para a safra de soja 2025/26, a sementeira está apresentando mais uma inovação, é o Projeto WOW, onde amplia o conceito de qualidade para uma nova experiência de relacionamento com o produtor. A iniciativa inova desde a saída do insumo das unidades de beneficiamento da companhia, quando a jornada inicia e o cliente recebe um aviso por whatsapp com o rastreamento em tempo real do caminhão até a sua propriedade. Nesse mesmo informativo, inclusive, ele pode acessar com facilidade os dados de performance e rastreabilidade antes mesmo de receber o lote (Gira QR Code). Os investimentos em tecnologias também estão no Bag ATI, que preserva a qualidade da semente e sua integridade até o plantio.

No beneficiamento das sementes também há diferenciação, com IBS’s modernas, equipamentos importados e regulagens conservadoras que minimizam danos mecânicos. Na armazenagem, 100% das sementes são mantidas em câmaras frias (13 °C e 65% UR), com equalização térmica de 20 a 30 dias para preservar o vigor. Já no Tratamento de Sementes Industrial (TSI), a dosagem é precisa e validada por HPLC, garantindo fluidez no plantio e padronização perfeita.

A nova visão, acompanhada de fortes investimentos, demonstra efetivamente em que mercado a empresa deseja atuar – o mais tecnificado, com produtores que valorizam a semente de alto potencial e que buscam extrapolar suas barreiras da produtividade. “A Girassol decidiu ficar melhor, para depois ficar maior”, define o executivo. E em anos desafiadores, como a safra atual, com clima hostil e outras condições adversas, o ganho nas lavouras com sementes de alta qualidade são ainda mais importantes.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRO & NEGÓCIOS

Coronel Fernanda destaca atuação da CPMI do INSS e alerta para risco de “narcoestado” no Brasil

Published

on

A deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) foi a convidada desta quarta-feira (3) do programa Pânico, da Jovem Pan, comandado por Emílio Surita. Ao lado do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP), a parlamentar falou sobre a atuação da CPMI do INSS, criticou o governo federal e comentou sua recente discussão com a senadora Leila Barros (PDT-DF).

Integrante da comissão parlamentar mista, Fernanda afirmou que os trabalhos estão sendo conduzidos com seriedade para responsabilizar os culpados por fraudes que lesaram milhões de aposentados e pensionistas.
“O que nós não queremos nessa CPI é que ela termine em pizza como muitas terminaram. Vamos chegar a um veredito e levar os culpados à cadeia”, destacou.

A deputada criticou ainda a postura do governo federal, que, segundo ela, tenta minimizar os prejuízos sofridos pelos idosos:
“O governo federal começou a pagar de forma meia-boca, menos da metade do que foi tomado dos velhinhos, e ainda constrange os prejudicados a assinar um termo para não buscar a Justiça”, disse.

Leia Também:  Coronel Fernanda intensifica campanha no interior do Estado, no fim de semana

Sobre o episódio em que discutiu com a senadora Leila Barros, a parlamentar foi enfática:
“Ela me ameaçou, mas medo de você eu não tenho”, relatou, explicando que a confusão ocorreu durante a votação de pedidos de prisão preventiva de investigados na comissão.

Na parte final da entrevista, Coronel Fernanda avaliou que o Brasil já vive em um “narcoestado”, criticando leis que, em sua visão, favorecem criminosos e dificultam a atuação policial.
“Hoje, o cidadão de bem está mais preso do que o preso mesmo”, afirmou, defendendo mais investimentos em segurança pública e endurecimento das penas.

Apesar das críticas, a deputada manteve um tom otimista em relação ao futuro:
“Nós vamos para 2026 colocar a direita para governar e dar esperança ao povo brasileiro”, concluiu, reforçando sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro e destacando o orgulho de representar o Estado de Mato Grosso.

Assista na integra…

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CIDADES

POLÍTICA MT

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA