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Encontro contou com a participação de servidores das áreas da segurança, saúde e educação

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) realizou, nesta segunda-feira (26.11), a primeira reunião do Comitê Gestor da Política Nacional de Atenção às Mulheres Privadas de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (PNAMPE). O objetivo é assessorar, monitorar, fiscalizar e avaliar o cumprimento das metas do plano estadual do ciclo 2024-2027.

A PNAMPE foi instituída em 2014 e começou a ser executada em 2017, funcionando em ciclos de três anos, com o objetivo de reformular as práticas do Sistema Prisional Brasileiro, a fim de garantir os direitos das mulheres. A partir da Política Nacional, surgiu um Comitê Gestor de cada estado participante, responsável pelos planos estaduais criados para promover a saúde, segurança e reintegração social das mulheres.

Durante a primeira reunião, que contou com a participação de servidores das áreas da segurança, saúde e educação, a servidora Eleni Luciano, responsável pela PNAMPE em Mato Grosso, apresentou o funcionamento do comitê.

De acordo com ela, a prática do plano estadual é importante para “fomentar a elaboração das políticas estaduais para as mulheres privadas de liberdades e egressas, inclusive o aperfeiçoamento e a humanização do sistema prisional feminino”.

Representando a gestão prisional, Jean Carlos Gonçalves destacou a necessidade de discutir as condições enfrentadas pelas mulheres no sistema prisional, tanto durante o período de cárcere quanto depois do cumprimento da pena.

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Segundo Gonçalves, apenas 10% das mulheres presas recebem visitas, mesmo que 70% delas tenham filhos. Além disso, enfrentam estigmas sociais significativos depois de deixarem a unidade prisional.

O Plano Estadual deve contemplar, além de saúde, educação e qualificação, a possibilidade de reinserção social dessas mulheres para que elas não sejam subjugadas socialmente depois do cumprimento da pena.

A PNAMPE, instituída pela Portaria Interministerial nº 210/2014, possui cinco eixos de atuação: gestão (por meio do Comitê Gestor e de uma base de dados), maternidade e infância (com o cuidado de intermediar a relação de gestantes e mães com seus filhos em idade infantil), promoção da cidadania (com assistências social, material, de saúde, educação, esporte e cultura, de trabalho e renda, jurídica, e espiritual), modernização do sistema prisional (como visitas virtuais) e formação de capacitação de servidores que trabalham no Sistema Prisional Feminino.

Os principais executores da PNAMPE/MT são a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária, contando com o apoio e participação de outras instituições do estado.

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Fonte: SESP

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Inflação que calcula reajuste do salário mínimo fica em 4,84%

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O índice de inflação que faz parte do cálculo do reajuste anual do salário mínimo fechou novembro em 0,33%, chegando a 4,84% no acumulado de 12 meses. Os dados referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foram divulgados nesta terça-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O salário mínimo de 2024 é de R$ 1.412. Para 2025, a regra de reajuste em vigor determina que o valor sofra duas correções. Uma é pelo INPC de 12 meses acumulado até novembro do ano anterior, 2024. Ou seja, 4,84%.

A segunda correção é o crescimento da economia de dois anos antes, no caso, 2023. No último dia 3, o IBGE revisou os dados do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) de 2023, passando de 2,9% para 3,2%.

Por essa regra, o salário mínimo de 2025 seria R$ 1.527,71. Com o arredondamento previsto em lei, a valor sobe para R$ 1,528. Reajuste de 8,22%.

Nova regra

No entanto, no início do mês, o governo enviou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 4614/24, que faz parte de um pacote de corte de gastos. O texto busca ajustar as despesas ligadas ao salário mínimo aos limites do chamado arcabouço fiscal – mecanismo que controla a evolução dos gastos públicos. Dessa forma, o salário mínimo continuaria a ter um ganho acima da inflação, mas limitado a um intervalo entre 0,6% e 2,5%.

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A intenção do governo é aprovar o projeto de lei ainda em 2024, de forma que a nova forma de reajuste do salário mínimo vigore para 2025. No último dia 4, o plenário da Câmara aprovou que o texto tramite em regime de urgência, o que acelera a discussão.

Caso a matéria seja aprovada, o salário mínimo receberia duas correções: os 4,84% do INPC mais 2,5%. Assim, o valor iria a R$ 1.517,34. Com o arredondamento, R$ 1.518, reajuste de 7,51% e valor final R$ 10 menor que o da regra atual.

A justificativa do governo para alteração da fórmula de reajuste é reduzir despesas que têm o salário mínimo como piso, a exemplo dos benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial.

“O projeto de lei é fundamental para dissipar incertezas que afetam os preços dos ativos da economia brasileira, garantindo resiliência ao regramento fiscal, ao mesmo tempo em que assegura maior espaço fiscal a despesas discricionárias com fortes efeitos multiplicadores, como os investimentos públicos”, justifica o governo na mensagem que acompanha o projeto.

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Revisão

Sendo ou não aprovado o projeto, o governo terá que revisar cálculos, pois o PL Orçamentário Anual para 2025 – enviado para o Congresso Nacional em 30 de agosto – estimava reajuste de 6,87% para o salário mínimo, o que elevaria para R$ 1.509.

O percentual de 6,87% era composto por 3,82% –  previsão do INPC – mais 2,91% – crescimento do PIB de 2023 antes de ser revisto pelo IBGE.

INPC x IPCA

O INPC conhecido nesta terça-feira tem divulgação sempre paralela a outro índice do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), comumente chamado de inflação oficial. A diferença entre ambos é que o INPC apura a variação do custo de vida para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Já o IPCA, até 40 salários mínimos.

O IPCA fechou novembro em 0,39% e acumula 4,87% em 12 meses.

Fonte: Agência Brasil

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