CUIABÁ

MÚSICA

A influência da música no cérebro

Publicado em

Por Manoel Izidoro

A música inspira, desperta emoções, gera prazer, entretanto não é apenas isso que ela nos oferece. Os sons melódicos ainda impactam positivamente na saúde do nosso cérebro, é o que comprova o relatório “Música em nossas mentes: O grande potencial da música para promover a saúde cerebral e o bem-estar mental”, elaborado pelo Conselho Global de Saúde Cerebral.

O estudo assinala que a música estimula diferentes áreas do cérebro de modo coordenado e em tempo real. Na lista de resultados diretos estão a sensação de bem-estar, diminuição dos níveis de estresse, o fortalecimento do sistema imunológico, entre outros benefícios observados em pessoas de faixas etárias distintas.

O Conselho mundial destaca que tocar ou ouvir música afeta regiões cerebrais relacionadas à audição, coordenação motora, atenção, linguagem, emoções, memória e habilidades de raciocínio. Fazendo com que várias partes cognitivas trabalhem de forma conjunta.

Na relação de vantagens que a música nos traz também aparece a socialização, aumento da capacidade de concentração, a melhora na qualidade do sono, combate a tristeza e a ansiedade e melhora do humor, fatores importantes para a manutenção da saúde mental.

Leia Também:  Dicas para curtir o maior churrasco do mundo

Pesquisas também reconhecem que a musicoterapia contribui no tratamento de pacientes com doenças como Parkinson, favorecendo a capacidade de andar e falar. Há indícios que a abordagem terapêutica auxilia na recuperação de pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC). Neste caso, o canto é usado para ajudar essas pessoas a recuperarem as funções de linguagem.

A ciência tem comprovado como a música tem efeito profundo e positivo na saúde mental e pode ser uma aliada poderosa na promoção do bem-estar físico, emocional e psicológico. Portanto, incorporar a música no dia a dia pode ser uma maneira simples e eficaz de cuidar do corpo e da mente!

*Manoel Izidoro é professor e proprietário da Escola de Música IGC de Cuiabá.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

ARTIGO & OPINIÃO

TDAH afeta mais de 6% dos brasileiros acima dos 44 anos

Published

on

Embora o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) seja diagnosticado, na maioria das vezes, na fase da infância e adolescência, o número de identificações do TDAH tem crescido expressivamente entre adultos. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, a prevalência é de 6,1%, em pacientes a partir dos 45 anos.

O órgão destaca que o TDAH também afeta 5,2% dos indivíduos na faixa etária de 18 a 44 anos. A preponderância deste tipo de transtorno em adultos, no país, é similar à média mundial, que é de 5%, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).

*TDAH*

TDAH é um transtorno neurobiológico que, regularmente, é detectado na infância e acompanha o indivíduo por toda a vida. Os sintomas mais característicos são: falta de foco e atenção, hiperatividade e impulsividade. Entretanto, as pessoas com TDAH podem apresentar dificuldade para seguir rotinas, tédio, dificuldade de planejamento e execução de tarefas, procrastinação, ansiedade, alterações de humor, esquecimentos frequentes entre outras limitações.

Segundo o médico neurologista que atende no Hospital São Mateus, José Alexandre Borges Figueiredo Junior, estima-se que mais de 60% das crianças que têm TDAH entram na fase adulta com alterações causadas por ele.

Leia Também:  Sesc Escola homenageia ex-alunos aprovados em universidades de Mato Grosso

“Em geral, os sintomas são mais brandos na infância e podem se intensificar na vida adulta. Estudos revelam que entre 5% e 8% da população global sofre desse transtorno. Somente nos Estados Unidos há cerca de 15,5 milhões de adultos com esta condição”, pontua o especialista.

Todavia, Figueiredo Junior ressalta que o aumento do número de diagnósticos em adultos é resultado de maior conhecimento da população sobre o tema e de mudanças nas práticas de diagnóstico que, atualmente, são mais abrangentes, facilitando a identificação do transtorno nesta etapa da vida.

O médico reforça que caso sejam percebidos sinais do TDAH no dia a dia do indivíduo, o fundamental é procurar um profissional capacitado, um psiquiatra ou neurologista, que vai fazer uma “entrevista” com o paciente e a partir daí confirmar ou descartar o transtorno. No caso das crianças, o neuropediatra é o especialista recomendado.

*Causas*

O professor titular de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Luiz Augusto Rode, ressalta que apesar de não haver causas específicas para o TDAH, o transtorno pode estar relacionado a ligações gênicas e familiares. Mas também pode ser associado a fatores externos.

Leia Também:  A tecnologia como aliada para a competitividade no mercado

“Não é incomum que o pai leve o filho para a consulta e comece a se identificar com os questionamentos do médico. Em torno de 30% das crianças diagnosticadas tem um ou os dois pais com o transtorno”, relata o médico.

Pesquisadores analisam a possibilidade de fatores ambientais serem responsáveis pelo acréscimo do risco de desenvolver TDAH. Assim como, lesões cerebrais, nutrição e ambientes sociais.

*Tipos de TDAH*

Os três tipos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade são:

*TDAH desatento*: o traço mais marcante é a incapacidade de manter a atenção e distração. Também é conhecido como transtorno de déficit de atenção (TDA).

*TDAH hiperativo e impulsivo*: é marcado pela hiperatividade e impulsividade do paciente.

*TDAH combinado*: esse tipo une os três sintomas mais comuns, já que causa desatenção, hiperatividade e impulsividade.

*Tratamento*

O tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade em adultos é, normalmente, feito de forma associada combinando o uso de medicamentos e terapia cognitivo-comportamental.

Também faz parte das indicações médicas, reduzir o consumo de estimulantes, como açúcar e cafeína e adotar uma rotina de atividades físicas regulares, medidas que podem auxiliar no controle dos sintomas do TDAH.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CIDADES

POLÍTICA MT

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA