CUIABÁ

Consultoria Energética

A energia trifásica como pilar para o crescimento sustentável da irrigação em Mato Grosso

Publicado em

A aprovação da Lei 12.717/2024, que instituiu a Política Estadual de Agricultura Irrigada e o Programa Estadual de Irrigação, representa um marco para os produtores rurais de Mato Grosso. Essa iniciativa, fruto do empenho da Aprofir-MT, não só visa ampliar a área irrigada – passando dos atuais 220 mil hectares para a ambiciosa meta de 4 milhões até 2030 – como também fomenta o desenvolvimento tecnológico e a capacitação profissional no setor. Contudo, em meio a essas transformações, destaca-se a importância das consultorias especializadas em energia para o campo, especialmente no que diz respeito à implantação e otimização da energia trifásica.

A energia trifásica é fundamental para atender à crescente demanda dos sistemas agrícolas modernos. Para o produtor rural, ter acesso a esse tipo de energia significa não apenas suprir as necessidades operacionais, mas também possibilitar o uso de equipamentos de alta performance e tecnologias que aumentam a produtividade. Nesse contexto, a consultoria energética surge como uma ferramenta indispensável: ela é capaz de diagnosticar as reais necessidades de cada propriedade e propor soluções personalizadas para garantir o fornecimento adequado de energia, contribuindo para a expansão e o fortalecimento da agricultura irrigada.

Leia Também:  Estado abateu mais de 2,3 milhões de cabeças neste primeiro semestre

Um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores é a necessidade de reduzir custos operacionais sem comprometer a produtividade. Aqui, a consultoria tem um papel crucial ao desenvolver estratégias que promovem a economia de energia sem que o produtor precise realizar grandes investimentos. Por meio de análises precisas e da identificação de oportunidades de otimização, esses serviços podem recomendar, por exemplo, o balanceamento de cargas, o aproveitamento eficiente da energia já disponível e a implementação de práticas que reduzem o desperdício, garantindo uma operação mais sustentável e econômica.

A Lei 12.717/2024 e o Programa Estadual de Irrigação (Proei) não só visam ampliar a produção de alimentos e gerar empregos no campo, mas também incentivam o uso racional dos recursos hídricos e a preservação ambiental. Quando essa política se alia à consultoria energética, os resultados podem ser ainda mais expressivos. A irrigação eficiente, aliada a uma gestão inteligente do consumo de energia, promove um ciclo virtuoso: maior produtividade, menor custo operacional e, consequentemente, um ambiente de negócios mais sustentável e competitivo para o produtor rural.

Em um cenário de crescente competitividade e desafios ambientais, a consultoria energética se consolida como uma aliada estratégica para a modernização do campo. Ao proporcionar acesso à energia trifásica e desenvolver soluções que permitam a economia de energia sem investimentos adicionais, esses serviços potencializam os benefícios das novas políticas de irrigação. “Se você é produtor rural e quer saber como a energia trifásica e uma gestão eficiente do consumo podem reduzir seus custos e aumentar sua produtividade, busque uma consultoria especializada. A irrigação eficiente começa com uma energia bem planejada!”

Leia Também:  novação marcará Parecis SuperAgro 2023

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRO & NEGÓCIOS

Bagaço de cana vira embalagem ecológica para equipamentos eletrônicos

Published

on

Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) desenvolveram uma nova embalagem antiestática e sustentável, feita a partir do bagaço da cana-de-açúcar e de negro de fumo, material produzido pela combustão incompleta de matéria vegetal, como carvão e alcatrão de carvão, ou produtos petrolíferos.

O material promete aumentar a segurança e reduzir danos por descargas eletrostáticas de dispositivos eletrônicos sensíveis, como chips, semicondutores e outros componentes eletrônicos. Com alto valor, estes itens estão presentes em computadores, celulares, TVs e até automóveis.

Chamado de criogel condutivo, o produto, além de garantir segurança, não compromete o meio ambiente. A ideia é a que o criogel condutivo substitua o produto plástico, altamente poluente.

“Nosso objetivo é oferecer uma alternativa sustentável para a indústria de embalagens de produtos eletrônicos sensíveis, substituindo materiais plásticos por opções menos poluentes e de alto desempenho”, explica a coordenadora do estudo, Juliana Bernardes.

A pesquisa do CNPEM que resultou no produto, publicada na revista Advanced Sustainable Systems, foi financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Além de Juliana, o estudo é assinado pelas pesquisadoras Gabriele Polezi, Elisa Ferreira, e pelo pesquisador Diego Nascimento, todos do Laboratório Nacional de Nanotecnologia do CNPEM.

Leia Também:  Estado abateu mais de 2,3 milhões de cabeças neste primeiro semestre

O produto não tem similares no mercado e já teve a patente depositada. O CNPEM buscará, por meio de Assessoria de Inovação, parcerias com empresas dispostas a investir na produção em escala industrial.

Segundo a pesquisadora, o material tem estrutura leve e porosa, com alta resistência mecânica e propriedades que dificultam a propagação de chamas.

“Sua capacidade de conduzir eletricidade pode ser ajustada conforme a necessidade: em baixas concentrações de negro de fumo (1% a 5%), dissipa cargas eletrostáticas lentamente; em concentrações mais altas (acima de 10%), torna-se um condutor eficiente e pode ser usado em aplicações mais avançadas para proteger equipamentos eletrônicos altamente sensíveis”.

De acordo com os pesquisadores, os custos de produção ainda não foram precificados, mas o criogel condutivo traz uma série de vantagens ambientais e competitivas, como a maior resistência ao fogo, versatilidade e o uso de matérias-primas abundantes.

“A celulose, por exemplo, pode ser obtida do bagaço de cana e outros resíduos agroindustriais, como palha de milho e cavacos de eucaliptos. O negro de fumo é usado na produção de pneus e na indústria – chineses e egípcios antigos já usavam o pó preto para pinturas de murais e impressão”.

Leia Também:  Curso de "Utilização de Drone na Agropecuária" visa transformar a gestão e aumentar a produtividade

Fonte: Agência Brasil

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CIDADES

POLÍTICA MT

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA