CUIABÁ

TOLERÂNCIA ZERO

Os novos policiais estão ingressando na Academia para formação e vão reforçar as ações de segurança em Mato Grosso

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O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, recebeu, no final da tarde desta terça-feira (21.1), 29 alunos a oficiais da Polícia Militar que acabaram de ingressar na Academia de Formação de Oficiais da Polícia Militar, a Academia Costa Verde de Líderes.

A nova turma, formada por 23 homens e 6 mulheres, integra a lista dos 409 policiais (civis, penais e militares) e bombeiros nomeados pelo Governo do Estado como parte das ações do Programa Tolerância Zero às Facções Criminosas.

“Os senhores que estão ingressando nas forças policiais sabem que, todos nós, integrantes da sociedade, consumimos o trabalho da Segurança Pública desde que nascemos até quando morremos. O cidadão, que é para quem trabalhamos, não quer saber se quem está atuando em sua segurança ou atendendo a ocorrência é um oficial, coronel, soldado, delegado ou investigador, mas sim em ser bem atendido. Então, nossa atribuição é trabalhar buscando permanentemente mais qualidade nos serviços prestados, otimização dos gastos públicos e nos tornando mais eficientes a cada dia. Essa é a nossa meta e a do Governo do Estado”, disse Roveri aos alunos oficiais.

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O secretário destacou também a importância do Programa Tolerância Zero e da integração das forças policiais na repressão à violência. “Quando vocês estiverem nas ruas vão ver que, quando partimos para o campo operacional, o trabalho de investigação, patrulhamento ostensivo ou mesmo a questão da perícia, tudo converge numa única ação e na busca do mesmo resultado, ou seja, o serviço de qualidade”, completou ele.

Cesar Roveri informou ainda que a integração que se vê nas ruas hoje, futuramente deve começar desde a formação policial, com a implantação do projeto de Academia Integrada da Segurança Pública, no Centro Oficial de Treinamento (COT) do Pari, em Várzea Grande. O COT, que deveria servir às atividades com atletas na Copa de 2024, deverá sediar todas as academias de formação e qualificação de integrantes das forças da Segurança Pública.

Além de receber informações do próprio secretário sobre as forças policiais, os alunos oficiais conheceram o sistema de videomonitoramento do Programa Vigia Mais MT e visitaram o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciosp).

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Eles vieram à Sesp-MT acompanhados do comandante-geral adjunto da Polícia Militar, coronel André Wilian Dorileo; e do comandante da Academia Costa Verde, tenente-coronel Gabriel Rodrigues Leal.

Do encontro também participaram os secretários-adjuntos da Sesp-MT, coronel Hérverton Mourett, coronel Fernando Augustinho, tenente-coronel Thiago Vinicius e delegado Valter Furtado, além do chefe de Gabinete, tenente-coronel Alencar e entre outros diretores, superintendentes e coordenadores.

Fonte:SESP

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BRASIL

Reforma Tributária é a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal?

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A Reforma Tributária finalmente saiu do papel e promete transformar a economia brasileira, com impactos profundos na forma como empresas e consumidores lidam com tributos. Mas será essa a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal? Enquanto o país se prepara para a implementação das novas regras, especialistas apontam desafios e oportunidades que podem redefinir o ambiente de negócios.

A promessa de simplificação e os riscos ocultos

Com a unificação de tributos como PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS no chamado IVA-DUAL, Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) duplo, composto por IBS (Estados e Municípios) e CBS (União), a promessa é de um sistema mais simples e transparente. Porém, críticos alertam para a complexidade das transições e os riscos de impactos econômicos inesperados. Entre eles, está o aumento da carga tributária em setores como serviços e o varejo e maior necessidade de capital de giro.

Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, destaca: “A Reforma Tributária pode ser a grande virada de chave para destravar a economia brasileira, mas também traz armadilhas para aqueles que não estiverem preparados, especialmente durante o período crítico de transição, de 2026 até 2032. Quem não souber como calcular corretamente os impactos ou como adaptar seus processos internos, pode enfrentar sérios problemas de competitividade”. 

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Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT (Agência Senado)

Empresas em xeque: adaptando-se à nova realidade

Para as empresas, a adaptação às novas regras será como entrar em um jogo de xadrez. Ribeiro explica que o planejamento tributário passará a ser um dos maiores diferenciais competitivos: “Estamos diante de uma verdadeira corrida por eficiência. O empresário que dominar os dados, entender os resíduos tributários e se antecipar aos ajustes de preços, sairá vencedor.”

Essa corrida exige ferramentas tecnológicas e expertise de ponta. Segundo Ribeiro, a inteligência artificial é a chave para navegar pelas complexidades da reforma: “Na ROIT, temos utilizado a inteligência artificial para reapurar os tributos, partindo dos dados do SPED, e oferecer uma visão clara e precisa dos impactos da reforma. Isso é essencial para que as empresas tomem decisões assertivas.”

Cidadãos e consumidores também sentirão o impacto

Os consumidores também não sairão ilesos. A promessa de preços mais justos na cadeia produtiva pode esbarrar em repasses de custos no curto prazo. “A questão do aumento de capital de giro, por exemplo, é um desafio subestimado. As empresas vão precisar de liquidez para se adaptar, e isso pode ter reflexos no preço final dos produtos”, explica Ribeiro.

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Preparar-se é mais do que uma obrigação: é sobrevivência

Com a nova legislação entrando em vigor, a palavra de ordem para empresas e profissionais é preparação. Como conclui Ribeiro: “A reforma tributária exige adaptação rápida, durante o ano de 2025, mas pode ser também um grande diferencial competitivo, para as empresas que souberem aproveitar as oportunidades. Aqueles que enxergarem isso como um trampolim para inovação e crescimento vão liderar no mercado durante e pós-reforma.”

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