CUIABÁ

TOLERÂNCIA ZERO

Um dos criminosos estava sendo procurado por um feminicídio cometido no Estado de Goiás

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A Polícia Militar de Mato Grosso localizou e prendeu dois homens foragidos da Justiça, na noite deste domingo (26.1), durante a Operação Tolerância Zero, nas cidades de Nova Xavantina e Nobres. Os criminosos estavam sendo procurados pelos crimes de feminicídio e tentativa de feminicídio.

Em Nova Xavantina, as equipes policiais do 13º Comando Regional receberam informações da Polícia Judiciária Civil e da Polícia Rodoviária Federal de Goiás sobre um foragido da Justiça pelo crime de feminicídio, cometido em dezembro de 2024, na cidade de Bom Jardim (GO).

Segundo as informações, o suspeito estava transitando em um caminhão pela BR-158 em direção ao município mato-grossense transportando um trator. Os policiais militares iniciaram diligências e localizaram o veículo, com as mesmas características informadas, e realizaram abordagem.

Em verificação aos documentos do motorista, foi constatado o mandado de prisão em aberto pela Comarca de Aragarças (GO). Diante da situação, ele recebeu voz de prisão e foi conduzido até a delegacia mais próxima para demais providências.

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Na cidade de Nobres, as equipes militares receberam informações sobre a localização de um homem, de 19 anos, que estava sendo procurado pelo crime de tentativa de feminicídio. Ele ateou fogo contra sua namorada. O crime foi registrado no dia 9 de janeiro deste ano.

Nas buscas pela cidade, os policiais localizaram o criminoso no bairro Aeroporto. Em verificação a documentação, foi identificado o mandado de prisão expedido pela Comarca de Nobres.

Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido para a delegacia da cidade para registro da ocorrência e demais procedimentos que o caso requer.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Fonte: SESP

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Reforma Tributária é a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal?

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A Reforma Tributária finalmente saiu do papel e promete transformar a economia brasileira, com impactos profundos na forma como empresas e consumidores lidam com tributos. Mas será essa a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal? Enquanto o país se prepara para a implementação das novas regras, especialistas apontam desafios e oportunidades que podem redefinir o ambiente de negócios.

A promessa de simplificação e os riscos ocultos

Com a unificação de tributos como PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS no chamado IVA-DUAL, Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) duplo, composto por IBS (Estados e Municípios) e CBS (União), a promessa é de um sistema mais simples e transparente. Porém, críticos alertam para a complexidade das transições e os riscos de impactos econômicos inesperados. Entre eles, está o aumento da carga tributária em setores como serviços e o varejo e maior necessidade de capital de giro.

Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, destaca: “A Reforma Tributária pode ser a grande virada de chave para destravar a economia brasileira, mas também traz armadilhas para aqueles que não estiverem preparados, especialmente durante o período crítico de transição, de 2026 até 2032. Quem não souber como calcular corretamente os impactos ou como adaptar seus processos internos, pode enfrentar sérios problemas de competitividade”. 

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Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT (Agência Senado)

Empresas em xeque: adaptando-se à nova realidade

Para as empresas, a adaptação às novas regras será como entrar em um jogo de xadrez. Ribeiro explica que o planejamento tributário passará a ser um dos maiores diferenciais competitivos: “Estamos diante de uma verdadeira corrida por eficiência. O empresário que dominar os dados, entender os resíduos tributários e se antecipar aos ajustes de preços, sairá vencedor.”

Essa corrida exige ferramentas tecnológicas e expertise de ponta. Segundo Ribeiro, a inteligência artificial é a chave para navegar pelas complexidades da reforma: “Na ROIT, temos utilizado a inteligência artificial para reapurar os tributos, partindo dos dados do SPED, e oferecer uma visão clara e precisa dos impactos da reforma. Isso é essencial para que as empresas tomem decisões assertivas.”

Cidadãos e consumidores também sentirão o impacto

Os consumidores também não sairão ilesos. A promessa de preços mais justos na cadeia produtiva pode esbarrar em repasses de custos no curto prazo. “A questão do aumento de capital de giro, por exemplo, é um desafio subestimado. As empresas vão precisar de liquidez para se adaptar, e isso pode ter reflexos no preço final dos produtos”, explica Ribeiro.

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Preparar-se é mais do que uma obrigação: é sobrevivência

Com a nova legislação entrando em vigor, a palavra de ordem para empresas e profissionais é preparação. Como conclui Ribeiro: “A reforma tributária exige adaptação rápida, durante o ano de 2025, mas pode ser também um grande diferencial competitivo, para as empresas que souberem aproveitar as oportunidades. Aqueles que enxergarem isso como um trampolim para inovação e crescimento vão liderar no mercado durante e pós-reforma.”

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