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FRONTEIRA

Classificadas como armas longas e pesadas, esses fuzis, pelo potencial de fogo e danos, são empregados até em guerras; prejuízo ao crime é de R$ 4,6 milhões

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Uma ação integrada da Força Tática do 6º Comando Regional, com apoio do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), prendeu, na noite desta sexta-feira (31.1), cinco traficantes, apreendeu 180 kg de droga, além de seis fuzis, na zona rural do município de Cáceres.

Apenas nessa operação as forças policiais mato-grossenses, como parte das atividades e princípios estabelecidos no Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado, descapitalizaram o crime organizado em R$ 4,6 milhões.

Conforme o boletim de ocorrência, durante as ações de fiscalização, patrulhamento tático e ostensivo em decorrência da Operação Tolerância Zero, os policiais militares receberam informações de que dois veículos, sendo Toyota Corola e uma caminhonete S-10, estavam fazendo tráfico de drogas em uma estrada vicinal na zona rural de Cáceres.

As equipes iniciaram atividades de cerco policial e abordaram os veículos apontados na denúncia. Em seguida, foram feitas buscas pelas imediações, onde foram localizadas várias mochilas que continham 180 tabletes de entorpecentes, 06 fuzis calibre 7,62mm e 17 carregadores de fuzis.

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Classificadas como armas longas e pesadas, esses fuzis, pelo potencial de fogo e danos, são empregados até em guerras. Nas forças policiais de segurança pública, são destinados especialmente às unidades especializadas como Gefron, Rotam, Bope e Força Tática.

Durante as buscas, os policiais militares prenderam cinco suspeitos em flagrante. A quadrilha não revelou a origem e destino dos ilícitos e do arsenal de fogo.

Os homens foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Fonte: SESP

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Reforma Tributária é a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal?

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A Reforma Tributária finalmente saiu do papel e promete transformar a economia brasileira, com impactos profundos na forma como empresas e consumidores lidam com tributos. Mas será essa a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal? Enquanto o país se prepara para a implementação das novas regras, especialistas apontam desafios e oportunidades que podem redefinir o ambiente de negócios.

A promessa de simplificação e os riscos ocultos

Com a unificação de tributos como PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS no chamado IVA-DUAL, Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) duplo, composto por IBS (Estados e Municípios) e CBS (União), a promessa é de um sistema mais simples e transparente. Porém, críticos alertam para a complexidade das transições e os riscos de impactos econômicos inesperados. Entre eles, está o aumento da carga tributária em setores como serviços e o varejo e maior necessidade de capital de giro.

Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, destaca: “A Reforma Tributária pode ser a grande virada de chave para destravar a economia brasileira, mas também traz armadilhas para aqueles que não estiverem preparados, especialmente durante o período crítico de transição, de 2026 até 2032. Quem não souber como calcular corretamente os impactos ou como adaptar seus processos internos, pode enfrentar sérios problemas de competitividade”. 

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Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT (Agência Senado)

Empresas em xeque: adaptando-se à nova realidade

Para as empresas, a adaptação às novas regras será como entrar em um jogo de xadrez. Ribeiro explica que o planejamento tributário passará a ser um dos maiores diferenciais competitivos: “Estamos diante de uma verdadeira corrida por eficiência. O empresário que dominar os dados, entender os resíduos tributários e se antecipar aos ajustes de preços, sairá vencedor.”

Essa corrida exige ferramentas tecnológicas e expertise de ponta. Segundo Ribeiro, a inteligência artificial é a chave para navegar pelas complexidades da reforma: “Na ROIT, temos utilizado a inteligência artificial para reapurar os tributos, partindo dos dados do SPED, e oferecer uma visão clara e precisa dos impactos da reforma. Isso é essencial para que as empresas tomem decisões assertivas.”

Cidadãos e consumidores também sentirão o impacto

Os consumidores também não sairão ilesos. A promessa de preços mais justos na cadeia produtiva pode esbarrar em repasses de custos no curto prazo. “A questão do aumento de capital de giro, por exemplo, é um desafio subestimado. As empresas vão precisar de liquidez para se adaptar, e isso pode ter reflexos no preço final dos produtos”, explica Ribeiro.

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Preparar-se é mais do que uma obrigação: é sobrevivência

Com a nova legislação entrando em vigor, a palavra de ordem para empresas e profissionais é preparação. Como conclui Ribeiro: “A reforma tributária exige adaptação rápida, durante o ano de 2025, mas pode ser também um grande diferencial competitivo, para as empresas que souberem aproveitar as oportunidades. Aqueles que enxergarem isso como um trampolim para inovação e crescimento vão liderar no mercado durante e pós-reforma.”

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