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Ação resultou na apreensão de maquinário e inutilização de toras extraídas ilegalmente

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Nos dias 27 e 28 de janeiro de 2025, o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), com apoio de outras unidades, realizou uma operação de fiscalização ambiental terrestre no município de Nova Santa Helena (MT). A ação teve como objetivo combater o desmatamento ilegal no bioma amazônico, um dos principais desafios ambientais da região.

Durante a inspeção em uma propriedade rural localizada às margens do Rio Azul, na rodovia MT-429, os agentes identificaram uma área de aproximadamente 300 m² com toras de madeira extraídas sem qualquer identificação. No local, também foi encontrada uma máquina Pá Carregadeira CASE, utilizada na atividade ilegal.

Um trabalhador foi abordado e afirmou que estava no local a serviço de J.G.M.N., que, por sua vez, admitiu ser o responsável pela exploração. Após consultas aos órgãos ambientais, a equipe confirmou que a propriedade não possuía autorização para a extração de madeira, configurando crime ambiental conforme os artigos 46, 50 e 70 da Lei Federal nº 9.605/98 e os artigos 47 e 50 do Decreto Federal nº 6.514/08.

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Diante da infração, as toras de madeira foram inutilizadas, e a máquina apreendida foi encaminhada ao Conselho Comunitário de Segurança Pública de Marcelândia (MT). A equipe policial lavrou os documentos necessários, incluindo o Auto de Inspeção, Termo de Apreensão, Termo de Inutilização, Termo de Depósito e Boletim de Ocorrência. Multas serão aplicadas após o georreferenciamento da área degradada.

A operação reforça o compromisso do BPMPA na preservação da floresta amazônica e no combate à extração ilegal de madeira, uma prática que ameaça a biodiversidade e o equilíbrio ambiental da região.

Equipe envolvida na operação:

BPMPA
• 2º Sgt PM Riquelme
• 2º Sgt PM Dias
• Cb PM Nilton Arruda
• Sd PM Mariano

Com apoio dos militares:
• 2º Sgt PM Moura (10º BPM)
• Cb PM Monteiro (RPMon)
• Cb PM C Oliveira (10º BPM)

O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental segue intensificando ações de fiscalização e repressão contra crimes ambientais, reafirmando seu lema: “Em Defesa da Vida, protegendo o Meio Ambiente”.

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Fonte: B.P.M.P.A

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Reforma Tributária é a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal?

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A Reforma Tributária finalmente saiu do papel e promete transformar a economia brasileira, com impactos profundos na forma como empresas e consumidores lidam com tributos. Mas será essa a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal? Enquanto o país se prepara para a implementação das novas regras, especialistas apontam desafios e oportunidades que podem redefinir o ambiente de negócios.

A promessa de simplificação e os riscos ocultos

Com a unificação de tributos como PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS no chamado IVA-DUAL, Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) duplo, composto por IBS (Estados e Municípios) e CBS (União), a promessa é de um sistema mais simples e transparente. Porém, críticos alertam para a complexidade das transições e os riscos de impactos econômicos inesperados. Entre eles, está o aumento da carga tributária em setores como serviços e o varejo e maior necessidade de capital de giro.

Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, destaca: “A Reforma Tributária pode ser a grande virada de chave para destravar a economia brasileira, mas também traz armadilhas para aqueles que não estiverem preparados, especialmente durante o período crítico de transição, de 2026 até 2032. Quem não souber como calcular corretamente os impactos ou como adaptar seus processos internos, pode enfrentar sérios problemas de competitividade”. 

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Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT (Agência Senado)

Empresas em xeque: adaptando-se à nova realidade

Para as empresas, a adaptação às novas regras será como entrar em um jogo de xadrez. Ribeiro explica que o planejamento tributário passará a ser um dos maiores diferenciais competitivos: “Estamos diante de uma verdadeira corrida por eficiência. O empresário que dominar os dados, entender os resíduos tributários e se antecipar aos ajustes de preços, sairá vencedor.”

Essa corrida exige ferramentas tecnológicas e expertise de ponta. Segundo Ribeiro, a inteligência artificial é a chave para navegar pelas complexidades da reforma: “Na ROIT, temos utilizado a inteligência artificial para reapurar os tributos, partindo dos dados do SPED, e oferecer uma visão clara e precisa dos impactos da reforma. Isso é essencial para que as empresas tomem decisões assertivas.”

Cidadãos e consumidores também sentirão o impacto

Os consumidores também não sairão ilesos. A promessa de preços mais justos na cadeia produtiva pode esbarrar em repasses de custos no curto prazo. “A questão do aumento de capital de giro, por exemplo, é um desafio subestimado. As empresas vão precisar de liquidez para se adaptar, e isso pode ter reflexos no preço final dos produtos”, explica Ribeiro.

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Preparar-se é mais do que uma obrigação: é sobrevivência

Com a nova legislação entrando em vigor, a palavra de ordem para empresas e profissionais é preparação. Como conclui Ribeiro: “A reforma tributária exige adaptação rápida, durante o ano de 2025, mas pode ser também um grande diferencial competitivo, para as empresas que souberem aproveitar as oportunidades. Aqueles que enxergarem isso como um trampolim para inovação e crescimento vão liderar no mercado durante e pós-reforma.”

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