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Empreendedorismo

De VG para o mundo digital: a trajetória inspiradora de Edna Rodrigues

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Aos 36 anos, Edna Rodrigues carrega em sua história um percurso de superação, coragem e reinvenção. Natural de Várzea Grande (MT), filha de um caminhoneiro e uma costureira, ela cresceu no bairro Maringá I, em uma casa simples, rodeada de responsabilidades desde cedo. Hoje, Edna é estrategista digital, criadora de conteúdo em vídeo, palestrante e referência na produção de conteúdo autêntico e estratégico para marcas e empreendedoras no Instagram.
Edna teve uma infância marcada pelos desafios comuns de quem vive em bairros periféricos. Enquanto os pais trabalhavam, ela dividia seus dias entre afazeres domésticos, estudos em escola pública e o vai e vem entre a casa de parentes. A veia artística já pulsava forte: herdou do pai, um amante de música e acordeom, a sensibilidade e expressividade que hoje se refletem em seus vídeos. Quando adolescente, sonhava em ser cantora e até radialista , sonhos que, de certa forma, se concretizaram em sua atual atuação como criadora de conteúdo.
A formação técnica em gastronomia foi o primeiro passo, seguida de uma graduação em Administração e uma pós-graduação em Gestão de Cooperativas. Edna acumulou experiências diversas ao longo da vida: foi garçonete, auxiliar de cozinha, secretária, vendedora, analista administrativa e financeira. Passou nove anos atuando no Sistema S (Sescoop/OCB/ICOOP), onde entrou como estagiária e chegou ao cargo de analista. Sua trajetória, até então, era marcada pela dedicação a funções administrativas , mas sempre com uma preferência clara por interações humanas, mais do que pela burocracia.

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O ponto de virada veio em 2020. Após sair de um relacionamento abusivo e movida pela paixão por uma bebida fermentada chamada kombucha, Edna transformou o hobby em um pequeno negócio: a Soul Easy Kombucha. A produção artesanal virou uma terapia e, incentivada por amigas, ela começou a vender e divulgar o produto nas redes sociais. Com sua comunicação envolvente, logo chamou atenção. O sucesso do perfil no Instagram a levou a assumir a gestão das redes sociais da faculdade onde trabalhava, e foi aí que nasceu a social media Edna.
Com o incentivo do irmão, que também atua na área de marketing, Edna buscou capacitação no curso de social media do O Novo Mercado e começou a atender clientes diversos , de cooperativas agropecuárias a mentores e prestadores de serviço. Em 2022, decidiu mergulhar de vez no digital: pediu demissão e abraçou a carreira de criadora de conteúdo e estrategista, mesmo sem reserva financeira. A insegurança foi grande, mas o apoio da família e a fé em si mesma foram combustíveis.
Hoje, Edna vai além da produção de vídeos. Ela é idealizadora do Método Easy e da mentoria Fique Easy, onde ensina empreendedoras a se posicionarem com autenticidade, conexão e estratégia no Instagram. Atua como UGC Creator (User Generated Content), um novo modelo de criadora de conteúdo onde compartilha experiências reais com produtos e serviços, ajudando marcas a venderem por identificação, e não por influência tradicional. Já trabalhou com mais de 15 marcas, incluindo gigantes como Polishop, doTerra e Muriel Cosméticos, e recentemente participou de uma campanha de sucesso com o Clube Raiz, marca cuiabana.
Edna também é palestrante e já falou para mais de 160 mulheres no projeto Aprenda e Empreenda, do Instituto Inca, onde compartilhou seu conhecimento sobre redes sociais e incentivou o empreendedorismo feminino.
A maior recompensa, segundo ela, é a liberdade de tempo e financeira conquistada com seu trabalho e, sobretudo, o impacto que causa na vida de outras mulheres. “Sinto que meu propósito é me conectar com as pessoas, inspirar e ajudar elas a se posicionarem em suas redes sociais”, afirma com convicção.

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Para o futuro, Edna deseja crescer em sua fé católica, casar, ter filhos e continuar transformando vidas através do digital. “Quero ajudar mulheres que, como eu, têm muito potencial, mas não sabem ser estratégicas. Minha missão é inspirar e ajudar pessoas a serem seu melhor na vida.”
De uma infância humilde em Várzea Grande ao protagonismo no cenário digital, a história de Edna é um lembrete de que coragem, autenticidade e propósito são ingredientes poderosos para construir uma carreira com impacto e verdade.

@aednarc

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ARTIGO & OPINIÃO

Conheça os tipos e as principais causas da dor de cabeça

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Quase todo mundo já sentiu dor de cabeça, mas para a maioria dos brasileiros, esse incômodo vai muito além de um episódio pontual. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), 95% da população terá pelo menos um episódio de dor de cabeça ao longo da vida. O problema é ainda mais frequente em mulheres: cerca de 70% delas e 50% dos homens relatam crises mensais.

De acordo com o médico neurologista que atende no Hospital São Mateus, José Alexandre Borges Figueiredo Junior, a cefaleia é a segunda condição médica mais comum no mundo. “O Dia Nacional de Combate à Cefaleia, celebrado em 19 de maio, é uma data essencial para conscientizar a população sobre um problema que vai muito além da dor física, ele compromete a produtividade, afeta a qualidade de vida e interrompe momentos importantes do cotidiano”, alerta o especialista.

A cefaleia pode ser classificada em primária, quando não há causa identificável, e secundária, quando está relacionada a outra condição de saúde. Em ambos os casos, o diagnóstico correto e o acompanhamento médico são fundamentais para o controle dos sintomas e para garantir mais bem-estar.

*Tipos de cefaleias primárias mais importantes*

*Cefaleia tensional:* é o tipo mais comum e está relacionada a uma série de fatores físicos e emocionais. Estresse, ansiedade, má postura, distúrbio psíquicos e até mesmo emoções intensas, como alegria extrema, podem desencadear o quadro. Caracterizada por uma dor de intensidade leve a moderada, a sensação é de uma pressão ou aperto na região frontal ou ao redor da cabeça. A duração é variável, pode durar 30 minutos ou se estender por vários dias seguidos.

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*Enxaqueca:* é um tipo de dor de cabeça recorrente que costuma surgir antes da meia idade e afeta cerca de 20% das mulheres. Embora suas causas ainda não sejam compreendidas, alguns gatilhos podem desencadear crises, entre eles cheiros fortes, luz intensa, consumo excessivo de café ou analgésicos, além do uso de anticoncepcionais orais que contêm estrógeno. A dor característica é latejante, de intensidade moderada a intensa, e costuma se concentrar em lado da cabeça. As crises podem durar de quatro horas até 72 horas e, em muitos casos, vêm acompanhadas de náuseas e vômitos.

*Cefaleia induzida por medicamento:* em vez de aliviar, o uso frequente de analgésicos por pessoas com cefaleia crônica pode agravar ainda mais o problema. Esse tipo de dor acontece quando o organismo passa a reagir negativamente ao uso contínuo de medicamentos. O uso é considerado abusivo quando o paciente recorre a analgésicos em 10 a 15 dias ou mais por mês. Entre os medicamentos mais associados a esse quadro estão os que contêm codeína, opiáceos ou triptanos.

*Cefaleia em salvas:* é uma das formas mais intensas de dor de cabeça, caracterizada por crises recorrentes e localizadas geralmente em um dos lados da cabeça, com foco ao redor do olho ou na têmpora. As crises duram entre 15 minutos e 3 horas e podem acontecer várias vezes ao dia, em ciclos que se repetem por semanas ou meses. Além da dor, podem decorrer sintomas como lacrimejamento, congestão ou corrimento nasal, queda da pálpebra, pupila contraída e inchaço ao redor do olho no lado afetado. Entre os fatores que pode desencadear as crises estão consumo de álcool, mudanças climáticas, exposição a cheiros fortes e luzes intensas, além de estresse e fadiga.

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*Tratamento*

Apesar de não ter cura, contar com acompanhamento médico e cuidado adequado são ferramentas essenciais para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com dores de cabeça.

“Quando um paciente apresenta três ou mais dores de cabeça por mês, durante três meses seguidos, é indispensável a procura por ajuda especializada. O tratamento preventivo é feito por uma combinação entre medicamentos e terapias não medicamentosas”, pontua o neurologista.

Além do tratamento clínico, adotar hábitos saudáveis faz diferença. “Cuidar da alimentação, hidratar-se bem, praticar atividade física regularmente e evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína, são atitudes que contribuem para a redução da frequência e da intensidade das crises”, conclui o médico.

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