AGRO & NEGÓCIOS
IBGE: Mato Grosso lidera abate de bovinos
Publicado em
20 de junho de 2022por
Da Redação
De acordo com os dados da Estatística da Produção Pecuária, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado de Mato Grosso segue na liderança do abate de animais bovinos no Brasil, com 16,1% da participação nacional, referentes ao 1° trimestre de 2022.
Neste período, o abate de bovinos no Brasil chegou a 6,96 milhões de cabeças e somente Mato Grosso abateu 1.121 milhão de animais. Com isso, o Estado ficou à frente dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, que possuem 11,3% e 11,0% de participação no abate nacional, respectivamente.
Conforme ainda o IBGE, Mato Grosso abateu 78.710 cabeças a mais, quando comparado ao mesmo período do ano passado, momento em que foi registrado o abate de 1.042 milhão de bovinos no estado.
O aumento causado no número animais abatidos foi influenciado pelo índice do abate de fêmeas, que de costume estavam sendo poupadas pelos seus respectivos produtores em prol de procriação futura. Ademais, o recorde de exportação de carne bovina registrada no 1º trimestre contribuiu para o maior abate, segundo o IBGE.
AGRO & NEGÓCIOS
Estresses ambientais impactam a safra 21/22 de algodão em MT
Published
2 dias atráson
14 de agosto de 2022
Nebulosidade, atraso no crescimento vegetativo, escassez hídrica e enchimento das maçãs prejudicado foram alguns dos problemas que permearam o ciclo da cultura.
O algodoeiro sofre interferência direta de fatores adversos ou favoráveis durante a safra, com impacto significativo sobre o desenvolvimento vegetativo, produção e na qualidade da fibra. É exatamente o que está sendo observado durante a colheita da safra 2021/22 em várias regiões produtoras.
Apesar da adequada janela de semeadura em janeiro em todas as regiões de Mato Grosso, o ciclo da cultura foi comprometido pelo excesso de chuvas (resultando em plantas com raízes superficiais) e temperaturas mais amenas, decorrentes dos dias nublados no final daquele mês e também no início de fevereiro. “Assim, atrasou em cerca de 10 a 15 dias o aparecimento do primeiro botão floral e, consequentemente, o surgimento da primeira flor”, explica o professor Ederaldo José Chiavegato, doutor em produção vegetal e palestrante convidado do Encontro. É exatamente isso que se tem constatado em termos de qualidade e produtividade das plumas colhidas até agora.
Normalmente, a primeira flor do algodoeiro surge em torno de 55 dias após a emergência. Contudo, neste ano, segundo Chiavegato, o aparecimento ocorreu em torno de 65 dias ou mais (10 a 15 dias de atraso, dependendo da região produtora) e isso aumentou o ciclo da cultura.
Já na etapa final de floração e início da fase seguinte de maturação, o encerramento das chuvas em abril teve influência direta na produção. “Em alguns anos podem ocorrer algumas chuvas regionais de maio, principalmente na região de Campo Novo do Parecis. Porém, não é prudente que o produtor conte com essas precipitações incertas deste mês, na maioria das regiões produtoras, para o enchimento das maçãs do ponteiro, principalmente quando o sistema radicular é superficial como o que encontramos nesta safra”, alerta o especialista.
40 dias que valem uma safra inteira
Os primeiros 40 dias do ciclo do algodão (compreendendo a germinação e emergência, o desenvolvimento inicial e o vegetativo) contempla um dos períodos mais importantes na produção, ou seja, o potencial produtivo é definido nesta fase.
As regiões produtoras de algodão de Mato Grosso, com exceção da microrregião de Primavera do Leste (no Sudeste do Estado), semeiam a segunda safra de algodão a partir de janeiro, podendo adentrar até a primeira quinzena de fevereiro. É aí que já começam as preocupações dos cotonicultores, pois neste período, via de regra as temperaturas são favoráveis para a rápida germinação e emergência, porém, como comenta Chiavegato, a alta umidade no solo favorece o estresse anoxítico, que é deficiência ou falta de oxigênio no solo.
Com essa soma de fatores, o arranque inicial das plântulas é comprometido, reduzindo o vigor da cultura. “Temos que considerar que este é um fato real, com altíssimas probabilidades de ocorrência, com consequências negativas nas fases seguintes do ciclo. Ou seja, estas condições jamais podem ser negligenciadas”, reforça.
Assim, os produtores devem sempre considerar ações de manejo para minimizar este cenário, tais como: qualidade das sementes, profundidade de semeadura e descompactação do solo. Além disso, proporcionar o adequado balanço hormonal para o processo de germinação e emergência, entre outras.
Raízes afetaram a produtividade
A temperatura e a umidade têm grande influência no crescimento das raízes do algodão. Quando estão elevadas durante as primeiras semanas após o plantio, podem prejudicar bastante toda a produção. Nesta fase, o algodoeiro prioriza o desenvolvimento do sistema radicular, ou seja, danos de quaisquer natureza representam diretamente danos à planta. “Condições climáticas adversas e ações de manejo consideradas inevitáveis (uso de herbicidas, atrasos nas adubações nitrogenadas, entre outras) contribuíram para um desenvolvimento deficiente do sistema radicular”, aponta o professor.
Quais as consequências?
Via de regra, para todas as microrregiões produtoras da pluma em segunda safra em Mato Grosso, é alta a probabilidade de ocorrência de longos períodos de dias chuvosos, inclusive com grandes volumes, causando nebulosidade. Segundo o especialista, está evidente, na safra 2021/22, os efeitos deste cenário no desenvolvimento inicial das plantas.
Ainda de acordo com Chiavegato, observou-se o aumento do número de nós vegetativos até o aparecimento do primeiro botão floral. “Normalmente, este número se situa entre cinco e seis nós. As altas nebulosidades nesse período condicionaram as temperaturas mais baixas, assim, foi comum verificar o aumento para sete a oito nós, atrasando o ciclo da cultura em cerca de 10 a 12 dias”, constata.
Com isso, houve mudança no final do ciclo para condições mais prováveis de ocorrência de déficit hídrico. Fato este que, associado ao sistema radicular mais superficial, pelo excesso de água no solo e falta de oxigênio, comprometeu severamente o enchimento das últimas maçãs do ponteiro, sobretudo nas épocas tardias de semeadura.
Para Chiavegato, pode-se considerar, cronologicamente, que as janelas de semeadura nesta segunda safra, em todas as regiões produtoras, foram adequadas. “Porém, os problemas no final do ciclo com o corte definitivo das chuvas a partir do mês de abril, durante o enchimento das maçãs de ponteiro e, neste ano, com muitas maçãs de segunda e terceira posições em fases de enchimento, foram resultantes das condições climáticas registradas na fase de implantação da cultura”, sinaliza.
Da maturação à colheita
A fase de maturação até a colheita dura cerca de 50 dias e, durante esse tempo, ocorre o desenvolvimento das sementes e fibras e a abertura das maçãs. É este período também o responsável pela qualidade do algodão produzido. Ou seja, temperatura e umidade têm influências significativas no crescimento e desenvolvimento dos frutos, na formação das fibras, interferindo consequentemente na qualidade e no rendimento delas. O ideal são temperaturas amenas e diminuição da necessidade hídrica.
O cotonicultor precisa ter em mente que flutuações térmicas, hídricas e quantidade e qualidade da radiação incidente durante o ciclo da cultura, bem como das decisões e ações de manejo adotadas desde o estabelecimento inicial das plantas, interferem fortemente na capacidade delas no enfrentamento das possíveis variações climáticas nesta fase final. “Podemos ressaltar que dentre as decisões e ações de manejo, merece atenção por parte do produtor o rigor na adequação da época de semeadura e das características intrínsecas das cultivares escolhidas”, orienta o especialista.

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