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SAÚDE

Servidora Marileide Amaral, 50 anos, narra trajetória de sedentária à atleta de corridas com participação em maratonas

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A equipe de educadores físicos da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), realiza, nesta sexta-feira (17.1), mais uma ação de acompanhamento em bioimpedância para os servidores que querem avaliar a composição corporal antes de definir ou prosseguir com suas metas de treino físico para 2025. A ação começou às 8h30 e segue até 16h30.

Sob a orientação da Coordenadoria de Aplicação de Desenvolvimento em Saúde e Segurança(Coadss), divisão da Superintendência de Gestão de Pessoas(Sugp), o atendimento está ocorrendo, por ordem de chegada, na sala de reuniões do gabinete da Secretaria Adjunta de Administração Sistêmica (SAAS).

Educador físico na academia da Sesp, em Cuiabá, Nelson Augusto da Silva Júnior explica que a bioimpedância é um exame que avalia a composição corporal indicando a quantidade de água, massa muscular, massa gorda e gordura visceral, entre outras informações importantes sobre o corpo humano.

Com essa avaliação, diz Nelson Júnior, além de traçar um programa de treino compatível com a necessidade do aluno, a equipe de educadores físicos pode orientá-lo na busca por melhores resultados em saúde e condicionamento físico.

Marileide Amaral, aos 40 anos, antes da prática regular de atividades físicas(foto: arquivo pessoal)

A servidora Marileide Amaral é um exemplo das mudanças que as atividades físicas, praticadas com regularidade, podem fazer na condição física e saúde geral. Sedentária até os 41 anos, hoje, aos 50, Marileide é uma atleta de corridas de rua e maratonas. Em 2022, por exemplo, Marileide correu os 21km da meia maratona de Buenos Aires, capital na Argentina. Em Mato Grosso, perdeu as contas de quantas provas e corridas participou, mas cita alguns exemplos, como Ultramacho, Corrida de Reis, Bom Jesus de Cuiabá, Cheia de Charme, São Gonçalo Beira-rio, entre outras.

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Marileide diz que não só tomou gosto pela atividade física, especialmente em função dos resultados obtidos, mas tem se auto desafiado em provas que jamais havia se imaginado fazendo quando começou a frequentar a academia.

Todavia, o que servidora mais celebra são os resultados da saúde e condição física. “Eu pesava 74kg, hoje estou com 66kg. Perdi peso e ganhei músculos, massa magra, e minha saúde é outra, bem melhor do que aos 41 anos”, comemora ela.

“Costumo brincar que até voltei a crescer fazendo atividades físicas. Sempre que media minha altura me informavam 1,57cm. Após anos de prática regular na academia descubro que cresci 2cm, agora tenho 1,59cm”, celebra ela. Marileide atribui esse crescimento à correção da postura e ao alongamento dos músculos.

Sobre a bioimpedância, Marileide diz que é um serviço oferecido pela Sesp que ela continua utilizando. “É uma avaliação bem interessante, pois mostra como está seu metabolismo e a concentração de gordura, por exemplo”, completa ela.

A academia da Sesp, que está passando por serviços e obras de adequação, reabre em fevereiro. Enquanto isso, os servidores frequentam as academias do Comando Geral da PMMT e da Politec.

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Fonte: SESP

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Esportes

Consumo de anabolizantes sem indicação médica é prejudicial à saúde

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Se o uso de esteroides anabolizantes sem real necessidade médica é prejudicial à saúde, o consumo dessas substâncias torna-se ainda mais nocivo se tiverem sido produzidas de forma clandestina. O alerta é de especialistas e autoridades de saúde, na esteira de uma operação policial no Rio de Janeiro e em Brasília, que desarticulou uma quadrilha especializada na fabricação e venda desses produtos em todo o Brasil.

A ação terminou com 15 pessoas presas e mais de 2 mil frascos de anabolizantes apreendidos na última terça-feira (14). Os criminosos comercializavam os produtos pela internet. Segundo a investigação, o processo de fabricação não passava por fiscalização e continha até uma substância utilizada para matar piolhos, o benzoato de metila.

O diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Clayton Dornelles, lamenta que o uso dessas substâncias ilícitas tenha se tornado muito comum. “Tem um mercado clandestino”, constata.

“Essas substâncias podem ter doses erradas, ingredientes não declarados, contaminantes. Tudo isso pode potencializar os efeitos colaterais que já são próprios dos esteroides anabolizantes”, destaca o médico, em entrevista à Agência Brasil. Entre os principais efeitos nocivos, ele cita a toxicidade desconhecida. “Esses produtos podem ter substâncias altamente tóxicas para fígado, rim, coração… a gente já viu até tempero de cozinha, óleos absurdos na manufatura desses compostos.”

Segundo Dornelles, a produção desses medicamentos falsos é feita sem controle de qualidade, em local insalubre – muitas vezes em garagem ou fundo de quintal – e com perigo de contaminação. “Isso pode trazer infecção grave”, afirma.

O médico acrescenta que o usuário de substâncias clandestinas está submetido a falha terapêutica, ou seja, que o paciente que tenha indicação médica para usar o produto não terá o benefício proposto. O consumo desses esteroides pode deixar o paciente sujeito a efeitos adversos imprevisíveis, como, por exemplo, reações alérgicas. “Ali tem uma mistura de várias substâncias, aditivos, compostos químicos.”

Dornelles ressalta que boa parte de tais medicamentos é de origem veterinária, literalmente doses cavalares, o que “potencializa bastante” o risco.

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Indicação restrita

Medicamentos classificados como de uso controlado, os esteroides androgênicos anabolizantes são substâncias sintéticas (fabricadas) derivadas do hormônio testosterona, o chamado “hormônio masculino”, que dá características como barba, cabelo e pelos. Também se caracteriza pela capacidade anabólica. “Estímulo da síntese de qualquer proteína, principalmente a proteína muscular, por isso é que crescem os músculos”, explica Dornelles. Popularmente, essas substâncias também são chamadas de “bombas”.

lei determina que apenas médico ou dentista pode receitar anabolizante.

A indicação médica de consumo de anabolizantes é bastante específica. A principal é no caso de homem que tem deficiência de testosterona (hipogonadismo). Há ainda indicações para casos de queimaduras severas e alguns tipos de câncer.

“Uma indicação de exceção, não de rotina”, enfatiza o médico. Outro uso especifico é em pessoas com incongruência de gênero.

“As indicações aprovadas para os medicamentos anabolizantes são aquelas que constam nas bulas. Outras indicações não foram analisadas e não estão autorizadas”, reforça a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão ligado ao Ministério da Saúde, em comunicado enviado à Agência Brasil.

Venda clandestina

De acordo com a Anvisa, a venda de anabolizantes é permitida somente em farmácias e drogarias devidamente regularizadas e mediante apresentação de receita especial. Qualquer medicamento anabolizante que não esteja autorizado pela Anvisa é um produto ilegal. Quadrilhas tentam burlar a proibição de venda livre de esteroides. Em 2023, uma operação da Polícia Federal percorreu seis estados.

Para evitar que o paciente seja enganado na hora de comprar esteroide devidamente receitado, a Anvisa faz as seguintes recomendações:

– Suspeite de produtos recebidos fora da embalagem original. Todos os medicamentos são fornecidos dentro de caixinhas de papel;

 Suspeite de produtos que são comercializados em sites que não sejam de farmácias e drogarias regularizadas. Evite sites em geral e marketplaces, vendedores ambulantes, carros de som ou outros estabelecimentos que não podem comercializar medicamentos. É que os produtos vendidos nesses locais têm procedência incerta e podem ser falsificados;

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 Fique atento a indicativos de falsificação, como erros de português na embalagem; falhas na impressão das informações; diferenças nas datas de fabricação e de validade e no número do lote entre a embalagem primária (ampola, blister, frasco) e a embalagem secundária (caixinha de papel); raspadinha que não aparece a logo da empresa; e ausência de lacre de segurança ou falha na colagem da embalagem secundária.

Uso indevido e danos

O médico Clayton Dornelles ressalta que mesmo o produto legalmente fabricado deve ser usado apenas nas condições especificadas por médicos. “Nunca para fins estéticos, ganho de performance, uso recreativo, melhora da performance sexual, crescimento de massa muscular, antienvelhecimento, nada disso.” Para ele, os riscos são maiores que qualquer benefício.

Uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes para fins de estética, ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo.

Segundo Dornelles, os riscos causados pelo uso sem indicação são tantos que “dão um livro”. Ele cita males como infarto, arritmia, insuficiência cardíaca, alteração da resistência insulínica, que favorece a diabetes, trombose, embolia, hepatite medicamentosa, tumores de fígado, infertilidade, impotência e redução de libido, masculinização em mulheres, engrossamento de voz feminina (irreversível), irregularidade menstrual e malformação fetal.

Homens e mulheres podem ter acne severa, pele oleosa, crescimento de pelos e queda de cabelo. Indivíduos predispostos têm mais risco de tumores de mama e de próstata.

Há ainda questões cerebrais psicológicas como irritabilidade, ansiedade, depressão e agressividade. “A gente vê casos até de feminicídio, violência doméstica pelas doses muito altas de testosterona no cérebro”, conclui Dornelles.

Fonte: Agência Brasil

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