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Valor está no limite inferior da margem de tolerância da meta

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Com despesas crescentes e dificuldades para compensar a desoneração da folha de pagamento, o governo elevou para R$ 28,8 bilhões a projeção de déficit primário em 2024. O novo valor consta do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.

O montante equivale ao limite inferior da margem de tolerância de déficit primário estabelecida pelo novo arcabouço fiscal, de R$ 28,8 bilhões. Aprovada no ano passado, a regra estabelece meta de resultado primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) para cima ou para baixo. Na prática, o governo poderá obter déficit primário de 0,25% do PIB até superávit de 0,25% do PIB neste ano.

Originalmente, o relatório estimava déficit primário de R$ 32,6 bilhões, mas, para fazer o valor ficar dentro da banda, o governo contingenciou (congelou temporariamente) R$ 3,8 bilhões do Orçamento. A quantia está dentro do congelamento de gastos de R$ 15 bilhões anunciado na semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O restante do valor suspenso corresponde ao bloqueio de R$ 11,2 bilhões para não estourar o limite de gastos estabelecido pelo arcabouço fiscal, que estabelece que os gastos podem crescer, em valores acima da inflação, até 70% do crescimento acima da inflação da receita no ano anterior.

Perspectivas

O déficit primário representa o resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública. O relatório anterior, divulgado em maio, previa déficit de R$ 14,5 bilhões. Em março, o déficit estava previsto em R$ 9,3 bilhões. Na semana passada, o ministro Haddad disse que o déficit primário pode cair no próximo relatório, caso a União arrecade mais.

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O governo conta com dois fatores para diminuir o déficit. O primeiro é a aprovação pelo Senado de medidas que compensem a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para os pequenos municípios ou a suspensão da liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que mantém o benefício fiscal. O segundo fator é o “empoçamento”, gastos que o governo não consegue executar por estarem vinculados a uma finalidade ou a uma fonte de receita.

Arrecadação

O relatório prevê queda de R$ 13,2 bilhões nas receitas líquidas, receitas da União após as transferências para os estados e municípios. Os principais fatores que influenciaram a retração na estimativa são a queda de R$ 11,7 bilhões na rubrica “outras receitas administradas”, por causa da reclassificação de parcelamentos nos tributos adequados.

Também houve redução de R$ 10,6 bilhões na previsão de arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por causa do aumento de compensações tributárias, e o aumento de R$ 6,9 bilhões nos repasses aos estados e aos municípios. A prorrogação da desoneração da folha de pagamento para os municípios reduziu a estimativa de arrecadação em R$ 5,2 bilhões.

Em contrapartida, o relatório elevou em R$ 12,5 bilhões a estimativa de arrecadação de Imposto de Renda, por causa da taxação dos fundos exclusivos e das offshores (empresas de investimento no exterior) e por causa do aumento da massa salarial resultante do crescimento do emprego formal. Também foi elevada em R$ 3,9 bilhões a estimativa de arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Industrial (IPI), por causa da alta do IPI sobre os produtos importados decorrente da valorização do dólar e de compensações abaixo do esperado. A revisão de outras estimativas fez a projeção total das receitas líquidas cair R$ 13,2 bilhões.

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Rio Grande do Sul

Em relação aos gastos, o relatório prevê aumento de R$ 20,7 bilhões, puxadas principalmente pelas ajudas ao Rio Grande do Sul. As despesas obrigatórias foram revisadas para cima em R$ 29 bilhões, dos quais R$ 14,2 bilhões destinam-se a medidas para a reconstrução do estado.

Como o relatório anterior, publicado em maio, já incorporava R$ 13,8 bilhões, o total de créditos extraordinários concedidos até agora para a reconstrução do Rio Grande do Sul chega a R$ 29 bilhões.

Por serem consideradas créditos extraordinários, as despesas com o Rio Grande do Sul não estão sujeitas à meta de resultado primário nem aos limites de gastos do arcabouço fiscal. Os gastos discricionários foram revisados para baixo em R$ 8,3 bilhões, resultando no crescimento final de R$ 20,7 bilhões nas despesas federais.

Fonte: Agência Brasil

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Grupo Molejo apresenta a inédita “Coração Molengo”

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Banda reforça seu legado e inicia novo projeto

 

O grupo Molejo vem com novidade, a canção “Coração Molengo” , uma composição de Pedrinho da Flor, Gilson Bernini e Xande de Pilares. A faixa já está disponível nas plataformas digitais e carrega o estilo descontraído e bem-humorado que consagrou a banda ao longo de mais de três décadas de carreira. A direção e produção musical é de Bira Haway.

Ouça aqui: https://bfan.link/coracao-molengo

Assista aqui: https://youtu.be/1_R4uTZhdVM?si=9ywMFf0dbFG7xPwk

Primeiro trabalho iniciado desde a morte de Anderson Leonardo, vocalista e um dos fundadores do grupo, em abril de 2024, “Coração Molengo” mistura romantismo e irreverência em uma batida contagiante de pagode, característica da sonoridade que se tornou uma banda uma referência nacional. A nova música renova o compromisso do grupo em manter vivo seu legado de sempre levar alegria ao público. Andrezinho, Jimmy Batera, Claumirzinho, Lúcio Nascimento e Robson Calazans.

Animados em começar esse novo ciclo com o público, o grupo celebra o lançamento:

‘Coração Molengo’ é um grande presente que ganhamos dos nossos amigos, ídolos e renomados compositores de sucesso Pedrinho da Flor, Gilson Bernini e Xande de Pilares. Nos deram essas pérolas para gravarmos, com a produção do nosso pai Bira Haway. É samba com bom humor, malemolência e aquela pegada percussiva alegre que é a cara do Molejão! Contamos com a certeza de que o nosso cantor Anderson Leonardo também está com a gente nessa nova etapa da nossa carreira”.

Coração Molengo
(Pedrinho D`Flor, Gilson Bernini, Xande de Pilares)

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Toma cuidado com esse coração molengo
Põe juízo nesse quengo, toda vez que ganha um dengo
Você logo se apaixona tá empolgado, e metido a mulherengo
Pode ser um golpe armado
Se você abrir a guarda vai beijar a lona

Tô dando um papo, mas quem sabe é você
Fique ligado esse filme eu já vi
Tá confundindo sentimento com prazer
Isso é casa de caboclo sai logo daí
Vai devagar pra você não se machucar
Essa aventura sempre acaba em solidão
Dá pra notar que você está perdido
Tá esvoaçando alto mas sem direção
Dá pra notar

Toma vergonha na cara
Se afasta dessa orgia
Quem tem uma joia rara
Não use bijuteria
Toma vergonha na cara
Melhor ficar na sua
Esse seu filé de casa
Nem se compare com lanche da rua
Tome cuidado

 

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