CUIABÁ

PROFISSIONAL

Linha fina: O curso reuniu profissionais de diversas áreas, como psicologia, fisioterapia e educação física, interessados em integrar a equoterapia às suas práticas de atendimento.

Publicado em

Nos dias 03 e 04 de dezembro, o Sindicato Rural de Jaciara, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), realizou o curso de “Equitador para Terapia com Equinos”, na Fazenda Escola Flor de Lótus da Faculdade Eduvale. O objetivo da capacitação foi qualificar profissionais para o trabalho com equoterapia, prática terapêutica que utiliza os cavalos para ajudar no tratamento de pessoas com deficiências físicas e/ou mentais.


O curso reuniu profissionais de diversas áreas, como psicologia, fisioterapia e educação física, interessados em integrar a equoterapia às suas práticas de atendimento. O instrutor André Luis Nascimento, responsável pela formação, destacou a importância da profissionalização dos equitadores para garantir a eficácia da terapia.
“Esse curso de equitador é um trabalho específico para a equoterapia, que envolve o atendimento de crianças com algum tipo de deficiência. O Senar tem uma preocupação enorme em profissionalizar os equitadores, assim como é feito com outros profissionais da área da saúde, como os psicólogos. O cavalo precisa estar apto para esse tipo de trabalho, e o equitador tem a responsabilidade não só de conduzir, mas também de treinar, habituar e sensibilizar o animal para que a equipe de terapia desenvolva um trabalho eficaz”, explicou André Luis.
Entre os participantes, estava Cristiane Gonçalves, estudante do sexto semestre de Psicologia da Universidade Federal de Rondonópolis, que já tem experiência com equoterapia em uma fazenda. Para ela, o curso foi uma oportunidade de atualização profissional. “O curso do Senar vem para capacitar e atualizar o conhecimento que temos tanto na faculdade quanto na prática da equoterapia. Além disso, tenho um filho autista e quero aplicar o que aprendi aqui tanto com ele, quanto com outras crianças, quando me formar psicóloga”, afirmou Cristiane.

Leia Também:  Atletas olímpicos de canoagem participam de expedição turística em Mato Grosso

A fisioterapeuta Carolina Galdêncio de Souza, que integra a equipe de um Centro de Equoterapia e Zooterapia de Jaciara, também esteve presente no curso. Ela destacou a importância da capacitação para a melhoria da qualidade do atendimento. “Como fisioterapeuta, vejo a importância de estar atualizada. Esse curso nos ensina desde a morfologia do cavalo, o manejo e o preparo do animal antes, durante e após a sessão. Como profissionais da saúde, precisamos entender que o trabalho com o cavalo exige conhecimentos específicos, e a formação de equitador vem para somar. Agradeço muito a parceria com o Senar e acredito que isso nos ajudará no nosso trabalho diário”, afirmou Carolina.

A presidente do Sindicato Rural de Jaciara, Juliana Bortolini, também reforçou a importância da iniciativa, que beneficia tanto os participantes quanto a comunidade local. “Esse curso é uma grande oportunidade para quem está se formando e para a comunidade de Jaciara. Estamos investindo em profissionais qualificados que irão contribuir com o desenvolvimento de uma prática terapêutica importante para muitas famílias”, destacou Juliana.
O curso de Equitador para Terapia com Equinos proporcionou não apenas conhecimento técnico, mas também a sensibilização dos profissionais para a importância da terapia com cavalos no tratamento de crianças e adultos com deficiências. A parceria entre o Sindicato Rural de Jaciara e o Senar-MT fortalece ainda mais o compromisso com a qualificação profissional na região, visando sempre a melhoria da qualidade de vida das pessoas atendidas.

Leia Também:  Motociata reúne quase 400 motociclistas em alusão ao "Agosto de Lilás" contra a violência doméstica em Chapada dos Guimarães, veja vídeo.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRO & NEGÓCIOS

Consultoria energética: aliada indispensável do produtor rural frente ao aumento na tarifa de energia

Published

on

Recentemente, a conta de energia elétrica ficou mais cara em Mato Grosso. Pode parecer pouco à primeira vista, com um aumento médio de 1,79%, mas para quem produz no campo ,  especialmente quem usa muita energia,  o impacto é muito maior. Os produtores rurais que muitas vezes fazem parte do grupo de classe A, tiveram um aumento de 5,42%.

Mesmo com um reajuste aparentemente modesto, o recente aumento nas tarifas de energia elétrica em Mato Grosso acende um sinal de alerta para todo o setor produtivo. No entanto, é o produtor rural quem sente com mais intensidade os reflexos dessa alta nos custos operacionais. A decisão da ANEEL, oficializada durante a 10ª Reunião Pública Ordinária, resultou em um impacto médio de 1,79% nas contas de luz dos consumidores do estado. O maior baque, porém, recaiu justamente sobre os consumidores de alta tensão,  categoria que inclui agroindústrias, fazendas de grande porte e propriedades rurais tecnificadas, onde o aumento chegou a expressivos 5,42%.

Para o produtor rural mato-grossense, este cenário é alarmante. Afinal, em um campo cada vez mais mecanizado e dependente de soluções tecnológicas, a energia elétrica deixou de ser um insumo secundário e passou a ocupar lugar de destaque entre os maiores custos da propriedade. Operações como por exemplo irrigação, armazenamento e beneficiamento, tudo isso demanda energia constante e de qualidade. Tendo como a energia elétrica um dos três maiores custos das propriedades, essa diferença pode significar a diferença entre o lucro e o prejuízo.

Leia Também:  Começa festival da jabuticaba de Juscimeira

É exatamente nesse contexto que a consultoria energética se torna mais do que uma alternativa: ela se consolida como uma estratégia fundamental para a sustentabilidade econômica do campo. Embora ainda exista certa resistência e desinformação sobre o tema, é preciso desfazer o mito de que a consultoria é um luxo restrito a grandes empresas. Pelo contrário: o produtor rural que busca orientação técnica se posiciona com vantagem no mercado, reduz desperdícios, ajusta o consumo à realidade tarifária, investe em soluções mais eficientes e se prepara para a transição rumo à autonomia energética.

Em muitos cenários, adequações simples na operação, ou nos contratos de energia trazem economias financeiras significativas para as propriedades, mesmo sem realizar investimentos como implementação de usinas solar fotovoltaica nas propriedades.

Apesar da Agência Nacional de Energia Elétrica  (ANEEL), acompanhar de perto os reajustes de , os efeitos práticos no dia a dia do produtor já são sentidos. Por isso, o momento exige mais do que resiliência: exige inteligência de gestão. No campo, economizar energia não é apenas apagar luzes ou desligar equipamentos. Trata-se de repensar processos, implementar tecnologias e planejar estrategicamente cada quilowatt consumido.

Leia Também:  Licenciamento de veículos com placa final 7 deve ser pago até dia 31 de julho

Em tempos em que o aumento do custo da energia representa uma ameaça real à competitividade do setor agropecuário, o produtor que se antecipa, que busca conhecimento e que adota boas práticas de gestão energética, sai na frente. Ele não apenas protege sua produção das oscilações do mercado, mas também fortalece sua posição como agente inovador e resiliente dentro do agronegócio brasileiro.

Em um ambiente desafiador, onde os aumentos podem se tornar frequentes e a pressão por eficiência cresce a cada safra, quem investe em gestão energética sai na frente. Esse produtor protege sua produção, reduz custos e fortalece sua competitividade no mercado.

Ignorar o papel da consultoria energética hoje é um erro estratégico. Buscar apoio técnico é investir no presente e no futuro da propriedade rural, garantindo mais segurança, eficiência e sustentabilidade ao agronegócio mato-grossense.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CIDADES

POLÍTICA MT

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA