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TOLERÂNCIA ZERO

Suspeitos morreram em confronto com a Polícia Militar, nesta segunda-feira (20), em Confresa

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A Polícia Militar apreendeu R$ 320 mil em espécie na chácara onde estava a quadrilha especializada em assalto a bancos, nesta segunda-feira (20.1), em Confresa. Três membros do bando de assaltantes morreram em confronto com os policiais.

Entre os suspeitos mortos, está Antônio Edilson Pessoa Galdino, de 40 anos, conhecido como um dos maiores assaltantes de agências bancárias do país. Ele era procurado pelos crimes, desde 2008, nos Estados da Bahia, Paraíba, Minas Gerais e Pará.

Os outros criminosos foram identificados como Frederico Bandeira Alencar, que era procurado por homicídio, e Marcos Deley Soares Pereira, que também tinha mandado de prisão por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Marcos Deley também é considerado um dos maiores traficantes de maconha do país.

A ação foi um trabalho conjunto das inteligências da Polícia Militar de Mato Grosso e também dos Estados de Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Pará, além da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Ilhéus (BA), que apontaram que uma quadrilha especializada em roubos a bancos estaria em Confresa.

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Após três dias de busca, os policias militares conseguiram localizar os suspeitos em uma chácara no município. Quando as equipes se aproximaram para realizar a abordagem, os três suspeitos efetuaram os disparos. Os policiais revidaram, e houve troca de tiros. Os criminosos foram alvejados e levados para o hospital, mas não resistiram e vieram a óbito.

Fonte: SESP

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GERAL

Prefeitos buscam apoio contra mudanças climáticas

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No município do Soure, no Arquipélago do Marajó (PA), o prefeito Paulo Victor Silva recorda que, “antigamente”, a população conhecia a evolução das marés e do clima conforme o mês. “A gente sabia que, em março, a maré ficava mais alta e nos preparávamos para esse mês. Mas agora acontece em setembro, dezembro, janeiro”, diz o prefeito. As mudanças climáticas nunca foram tão evidentes, acrescenta.

Ele foi um dos mais de 3,3 mil prefeitos que estiveram em um encontro nacional de gestores de todo o pais, em Brasília, e que dizem ser necessário apoio aos municípios para enfrentar essa rotina de instabilidade. “A gente tem um povo que depende do meio ambiente, de pessoas que trabalham nas praias”.

O problema das mudanças climáticas e do impacto para os municípios foi um dos principais temas discutidos no evento nesta semana. “Quero entender o que posso fazer nesses desastres que já estão acontecendo lá para a gente. O mar está batendo na casa de pessoas. Estão caindo muitas casas”, disse Silva.

Capacitação

Antes do início do encontro, o ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, já havia indicado que um dos seus objetivos era ensinar os prefeitos a se mobilizar diante desse cenário. O encontro contou com uma plataforma de simulação dinâmica chamada “Prefeitar”, a fim de gerar simulações. “Uma cidade que esteja enfrentando uma enchente deve saber como montar a sala da situação, como acionar os recursos da Defesa Civil e como organizar a equipe”, disse o ministro.

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Conforme a secretária executiva adjunta da SRI, Juliana Carneiro, a ideia da dinâmica do “Prefeitar” envolveu preocupação sobre as responsabilidades, considerando que o governo federal tem recursos para ajudar, mas os gestores precisam compreender o papel de cada ente federativo. “Às vezes, o prefeito não sabe que é necessário entrar no sistema da Defesa Civil e o que deve preencher para que aquela realidade pública seja declarada”.

Consciência

Por isso, no encontro, os prefeitos participaram de oficinas e palestras sobre como pode ser a reação das gestões municipais e como recorrer a verbas para essas situações. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Municípios, Ary Vanazzi, esse é um debate importante que precisa ocorrer nas esferas municipais.

“Há quem acredite que a crise climática é um problema do governo federal ou de governos internacionais. O problema climático nasce no município. E cada gestor precisa tomar consciência disso”, disse. O representante da entidade ponderou que são necessários recursos para investir em políticas para ajudar o pacto global dos municípios.

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“Não importa o tamanho da cidade”

No encontro, os gestores entenderam que é necessário agir com rapidez. É o o caso do prefeito de Santo Antonio do Jacinto, Edemark Pinheiro, que disse que as grandes enchentes passaram a ocorrer com mais recorrência e gerar prejuízos particularmente entre os meses de outubro e março, para uma população de pouco mais de 10 mil habitantes. Da mesma forma, as mudanças climáticas fazem parte de uma rotina em cidades como a de Orindiúva, de 7 mil habitantes.

A prefeita Mireli Martins tem certeza de que o município pequeno também precisa se preparar. “Por exemplo, meu município não tinha Defesa Civil, nós criamos. Então, aumenta a nossa folha de pessoal. A questão climática é mundial, mas o município, não importa o tamanho, precisa estar preparado para tudo”, avaliou.

Fonte: Agência Brasil

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