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Bala que matou jornalista palestina veio de unidade de elite, diz NYT

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Cartazes com fotos da jornalista palestina Shireen Abu Akleh
Foto: Courtesy of UN – 20.06.2022

Cartazes com fotos da jornalista palestina Shireen Abu Akleh

A bala que matou a jornalista palestina Shireen Abu Akleh, de 51 anos, no mês passado , foi provavelmente disparada por um soldado israelense de elite, a partir de um comboio militar que estava próximo ao local em que ela foi atingida, aponta uma investigação do New York Times. Segundo o jornal, não havia palestinos armados nas proximidades do lugar em que a repórter da emissora al-Jazeera foi baleada, no campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada.

A informação vai ao encontro da investigação conduzida pela al-Jazeera, que informou no fim de semana ter tido acesso às imagens da munição que atingiu a cabeça da jornalista e a matou. A bala, de calibre 5,56mm, é comumente usada em fuzis de fabricação americana M4 — utilizado pelas forças de segurança de Israel.

Especialistas em balística consultados pela emissora afirmaram que os fuzis e as munições do tipo são usados pela maioria dos soldados israelenses. O ex-general jordaniano Fayez al-Dwairi disse à al-Jazeera que esse tipo de arma é utilizado quando o soldado quer atingir um “alvo definido”.

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Uma investigação conduzida pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) concluiu que a jornalista foi baleada intencionalmente por um soldado israelense. Autoridades israelenses admitiram que o tiro pode ter sido disparado “por engano” por um militar do país, mas também sugeriram que a repórter poderia ter sido morta por um combatente palestino. Uma investigação preliminar do Exército israelense concluiu que não era “possível determinar inequivocamente a origem do disparo”.

A investigação do NYT aponta que foram realizados 16 disparos em direção ao grupo de jornalistas no qual Abu Akleh se encontrava, embora o jornal não tenha encontrado evidências de que o autor dos tiros tenha reconhecido a jornalista ou notado que ela e os colegas usavam os coletes de proteção que indicavam que eram da imprensa.

Vídeos de testemunhas, jornais e câmeras de segurança foram utilizados pelo jornal para a reconstrução dos momentos que levaram ao assassinato. Segundo a investigação, havia ao menos dois grupos de soldados de Israel em Jenin. Nenhuma das análises de acústica de tiros e balística ligou combatentes palestinos ao tiroteio em que a repórter foi atingida.

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A bala que atingiu a cabeça de Abu Akleh vai permanecer com a ANP, que administra parte da Cisjordânia, para uma investigação mais aprofundada do caso. O governo israelense pediu uma investigação conjunta e que a bala fosse examinada sob supervisão internacional. O pedido foi rejeitado pelos dirigentes palestinos, que afirmaram que não podem confiar em Israel nas investigações.

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*(com informações de agências internacionais)

Fonte: IG Mundo

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Trabalhadores podem sacar abono salarial do PIS/Pasep até quinta-feira

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Os trabalhadores formais têm até quinta-feira (28) para sacar o abono salarial do PIS/Pasep de 2023, referente ao ano-base 2021. Caso não seja feito o saque, o dinheiro retorna para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).  

De acordo com a Caixa, 84,5 mil trabalhadores não sacaram o benefício até o momento. No total, R$ 71,1 milhões aguardam para ser resgatados.

O abono salarial foi criado em 1990 como um auxílio financeiro a trabalhadores de menor renda. Tem direito ao benefício todo trabalhador que tenha exercido função com carteira assinada, para empregador pessoa jurídica, por ao menos 30 dias, com remuneração média de até dois salários mínimos.

Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O trabalhador também precisa estar cadastrado no programa PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.  Não tem direito, por exemplo, os trabalhadores domésticos e outros empregados por pessoa física.

Neste ano, o valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2021. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 108,50, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada recebe o salário mínimo cheio (R$ 1.302).

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Caso não saque o benefício até amanhã, ainda é possível recuperar o dinheiro, mas para isso é necessária a abertura de um processo administrativo junto ao Ministério do Trabalho.

Os recursos do Programa de Apoio Social (PIS) são pagos pela Caixa aos trabalhadores do setor privado, enquanto o dinheiro do Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep) é pago via Banco do Brasil.

O trabalhador pode consultar se tem direito ao benefício por meio do aplicativo Carteira Digital de Trabalho.

Fonte: Agência Brasil

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