CUIABÁ

SINAL DE ALERTA

Situação comum pode levar a óbito, caso a vítima não receba o atendimento adequado

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Se engasgar é algo comum, mas a situação pode se tornar grave caso a pessoa não consiga rapidamente desobstruir a via respiratória, dando passagem ao ar que vai para os pulmões. Ele passa a ser uma emergência médica quando um objeto ou alimento bloqueia a laringe, impede a respiração, o que provoca a asfixia e se não for socorrida a tempo, resulta na morte da vítima.

Embora pareça simples de resolver, o engasgo é responsável por cerca de três mil mortes anuais no Brasil, tornando-se um problema de saúde pública. Atingindo indivíduos de todas as faixas etárias, mais especialmente bebês e idosos.

Em caso de engasgamento, a primeira ação deve ser chamar o serviço de emergência, o socorro rápido e eficiente é fundamental para evitar complicações. Enquanto o atendimento especializado não chega, a realização de manobra de desimpedimento das vias aéreas pode ajudar a evitar uma tragédia.

*Manobra de Heimlich*

A manobra de Heimlich é indicada pelo coordenador de urgência e emergência da Help Vida Cuiabá, Felipe Simioni, como alternativa para salvar a vida daqueles que se engasgarem.

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“É necessário ter conhecimento para executar corretamente a manobra e conseguir liberar a passagem de ar, sem prejudicar ainda mais a vítima”, alerta o médico socorrista.

Simioni explica que inicialmente é preciso se posicionar atrás da vítima, passar o braço ao redor do seu abdômen, em seguida colocar uma mão fechada na região conhecida popularmente como “boca do estômago” e a outra mão aberta deve ficar em cima da mão fechada. Na sequência efetuar movimentos de compressão para dentro e para cima, de modo a forçar a saída do alimento ou objeto liberando assim a via respiratória.

Se a vítima for uma criança, o ideal é se ajoelhar para realizar esses primeiros socorros.

*Bebês* – Especificamente em crianças com poucos meses de vida, a manobra é feita de forma mais delicada. Deve-se colocar o bebê de bruços em cima do braço e realizar cinco compressões na região entre as escápulas. Feito isso, coloque o bebê com a barriga para cima, ainda no braço e realize cinco compressões na região do osso esterno utilizando dois dedos.

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Após as compressões, abra a boca do bebê e verifique se o objeto causador do engasgo pode ser visualizado. Se sim, retire-o cuidadosamente da boca. Caso não veja o objeto na boca do bebê, repita a manobra.

Lembrando que as vítimas inconscientes necessitam de atendimento médico especializado de urgência.

*Sinais de engasgo*

A pessoa engasgada apresenta alguns sinais que indicam a obstrução, como: tosse intensa, dificuldade para falar, respiração ruidosa, chiado, inquietação, levamento das mãos ao pescoço como se estivesse sufocada, palidez e coloração arroxeada em alguns casos.

*Dicas para evitar engasgos*

Apesar de ser uma situação potencialmente perigosa, algumas medidas simples adotadas podem evitar engasgos, são elas: evitar conversar durante as refeições, alimentar-se devagar, cortar os alimentos em pedaços pequenos e mastigar bem.

Em relação às crianças evite deixar objetos pequenos que possam ser engolidos em locais de fácil acesso, corte bem os alimentos oferecidos aos “pequenos”, ensine a mastigar bem os alimentos e evite que a criança brinque durante as refeições.

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BRASIL

Reforma Tributária é a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal?

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A Reforma Tributária finalmente saiu do papel e promete transformar a economia brasileira, com impactos profundos na forma como empresas e consumidores lidam com tributos. Mas será essa a revolução que o Brasil precisa ou apenas mais uma armadilha fiscal? Enquanto o país se prepara para a implementação das novas regras, especialistas apontam desafios e oportunidades que podem redefinir o ambiente de negócios.

A promessa de simplificação e os riscos ocultos

Com a unificação de tributos como PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS no chamado IVA-DUAL, Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) duplo, composto por IBS (Estados e Municípios) e CBS (União), a promessa é de um sistema mais simples e transparente. Porém, críticos alertam para a complexidade das transições e os riscos de impactos econômicos inesperados. Entre eles, está o aumento da carga tributária em setores como serviços e o varejo e maior necessidade de capital de giro.

Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, destaca: “A Reforma Tributária pode ser a grande virada de chave para destravar a economia brasileira, mas também traz armadilhas para aqueles que não estiverem preparados, especialmente durante o período crítico de transição, de 2026 até 2032. Quem não souber como calcular corretamente os impactos ou como adaptar seus processos internos, pode enfrentar sérios problemas de competitividade”. 

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Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT (Agência Senado)

Empresas em xeque: adaptando-se à nova realidade

Para as empresas, a adaptação às novas regras será como entrar em um jogo de xadrez. Ribeiro explica que o planejamento tributário passará a ser um dos maiores diferenciais competitivos: “Estamos diante de uma verdadeira corrida por eficiência. O empresário que dominar os dados, entender os resíduos tributários e se antecipar aos ajustes de preços, sairá vencedor.”

Essa corrida exige ferramentas tecnológicas e expertise de ponta. Segundo Ribeiro, a inteligência artificial é a chave para navegar pelas complexidades da reforma: “Na ROIT, temos utilizado a inteligência artificial para reapurar os tributos, partindo dos dados do SPED, e oferecer uma visão clara e precisa dos impactos da reforma. Isso é essencial para que as empresas tomem decisões assertivas.”

Cidadãos e consumidores também sentirão o impacto

Os consumidores também não sairão ilesos. A promessa de preços mais justos na cadeia produtiva pode esbarrar em repasses de custos no curto prazo. “A questão do aumento de capital de giro, por exemplo, é um desafio subestimado. As empresas vão precisar de liquidez para se adaptar, e isso pode ter reflexos no preço final dos produtos”, explica Ribeiro.

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Preparar-se é mais do que uma obrigação: é sobrevivência

Com a nova legislação entrando em vigor, a palavra de ordem para empresas e profissionais é preparação. Como conclui Ribeiro: “A reforma tributária exige adaptação rápida, durante o ano de 2025, mas pode ser também um grande diferencial competitivo, para as empresas que souberem aproveitar as oportunidades. Aqueles que enxergarem isso como um trampolim para inovação e crescimento vão liderar no mercado durante e pós-reforma.”

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