CUIABÁ

INOVAÇÃO EM SAÚDE

Em quatro meses, hospital realiza 100 cirurgias robóticas

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Desde que foi adotada, em junho deste ano, a cirurgia robótica se tornou referência no Hospital São Mateus, em Cuiabá. Em quatro meses, a inovação em saúde obteve tanta adesão que atingiu a marca de 100 cirurgias, nesta quarta-feira (09.10).

O 100º procedimento cirúrgico robótico foi uma prostatectomia conduzida pelo cirurgião e uro-oncologista, Jaime Comar Filho, acompanhado pela equipe auxiliar. A cirurgia consiste na remoção da próstata.

Para o coordenador médico do Centro Cirúrgico do hospital, Alexsandro Batista da Costa, o feito representa um marco evolutivo para a unidade de saúde.

“Este é um dia que ficará marcado na história do São Mateus. Completamos 100 cirurgias robóticas, houve um volume alto de procedimentos em um curto espaço de tempo, isso é muito importante para a saúde do nosso Estado. Essa é uma vitória coletiva”, alega ele.

Segundo o diretor técnico do hospital, o médico Igor Veiga, a quantia de cirurgias efetuadas representa uma mudança de padrão do atendimento ofertado aos pacientes.

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“Atingir esse número de intervenções robóticas mostra o aprimoramento do trabalho em toda a unidade. Os resultados são a melhoria no atendimento, no acolhimento dos pacientes e na própria assistência em saúde. Isso demonstra o sucesso do hospital”, define.

A adoção da tecnologia também foi aprovada pelo médico urologista, Dalvani Dorn.

“Foi muito importante ter a tecnologia robótica no São Mateus. O equipamento fez muita diferença em nosso trabalho que se tornou mais preciso, menos invasivo e mais seguro. Os pacientes estão satisfeitos e nós cirurgiões também, a robótica beneficiou o todo”, justifica o especialista.

*Robô*

No hospital, a intervenção cirúrgica é executada com o auxílio do robô Da Vinci X, equipamento de 4ª geração, que permite a realização de cirurgias minimamente invasivas com maior exatidão.

Os movimentos do robô são comandados pelo cirurgião, por meio de um console que acessa uma plataforma com imagens em 3D de alta definição. O que garante ao especialista maior amplitude e precisão nos movimentos de pinças, além de incisões menores.

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ECONOMIA

Inflação que calcula reajuste do salário mínimo fica em 4,84%

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O índice de inflação que faz parte do cálculo do reajuste anual do salário mínimo fechou novembro em 0,33%, chegando a 4,84% no acumulado de 12 meses. Os dados referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foram divulgados nesta terça-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O salário mínimo de 2024 é de R$ 1.412. Para 2025, a regra de reajuste em vigor determina que o valor sofra duas correções. Uma é pelo INPC de 12 meses acumulado até novembro do ano anterior, 2024. Ou seja, 4,84%.

A segunda correção é o crescimento da economia de dois anos antes, no caso, 2023. No último dia 3, o IBGE revisou os dados do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) de 2023, passando de 2,9% para 3,2%.

Por essa regra, o salário mínimo de 2025 seria R$ 1.527,71. Com o arredondamento previsto em lei, a valor sobe para R$ 1,528. Reajuste de 8,22%.

Nova regra

No entanto, no início do mês, o governo enviou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 4614/24, que faz parte de um pacote de corte de gastos. O texto busca ajustar as despesas ligadas ao salário mínimo aos limites do chamado arcabouço fiscal – mecanismo que controla a evolução dos gastos públicos. Dessa forma, o salário mínimo continuaria a ter um ganho acima da inflação, mas limitado a um intervalo entre 0,6% e 2,5%.

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A intenção do governo é aprovar o projeto de lei ainda em 2024, de forma que a nova forma de reajuste do salário mínimo vigore para 2025. No último dia 4, o plenário da Câmara aprovou que o texto tramite em regime de urgência, o que acelera a discussão.

Caso a matéria seja aprovada, o salário mínimo receberia duas correções: os 4,84% do INPC mais 2,5%. Assim, o valor iria a R$ 1.517,34. Com o arredondamento, R$ 1.518, reajuste de 7,51% e valor final R$ 10 menor que o da regra atual.

A justificativa do governo para alteração da fórmula de reajuste é reduzir despesas que têm o salário mínimo como piso, a exemplo dos benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial.

“O projeto de lei é fundamental para dissipar incertezas que afetam os preços dos ativos da economia brasileira, garantindo resiliência ao regramento fiscal, ao mesmo tempo em que assegura maior espaço fiscal a despesas discricionárias com fortes efeitos multiplicadores, como os investimentos públicos”, justifica o governo na mensagem que acompanha o projeto.

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Revisão

Sendo ou não aprovado o projeto, o governo terá que revisar cálculos, pois o PL Orçamentário Anual para 2025 – enviado para o Congresso Nacional em 30 de agosto – estimava reajuste de 6,87% para o salário mínimo, o que elevaria para R$ 1.509.

O percentual de 6,87% era composto por 3,82% –  previsão do INPC – mais 2,91% – crescimento do PIB de 2023 antes de ser revisto pelo IBGE.

INPC x IPCA

O INPC conhecido nesta terça-feira tem divulgação sempre paralela a outro índice do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), comumente chamado de inflação oficial. A diferença entre ambos é que o INPC apura a variação do custo de vida para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Já o IPCA, até 40 salários mínimos.

O IPCA fechou novembro em 0,39% e acumula 4,87% em 12 meses.

Fonte: Agência Brasil

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