BRASIL
Brasil: 64% sabem que vítima de estupro pode realizar aborto legal
Publicado em
24 de junho de 2022por
Da Redação

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e pelo Instituto Locomotiva divulgada em março deste ano, revela que 73% da população brasileira que defende a proibição do aborto em qualquer circunstância não está pensando no que vai acontecer com a mulher/menina se ela for obrigada a levar a gravidez até o final.

A primeira parte do levantamento fala sobre o estupro. Cerca de 64% da população – o que representa mais de 120 milhões de brasileiros – conhece uma mulher ou menina que já foi vítima de estupro.
Além disso, 16% das mulheres entrevistadas já foram vítimas de estupro, o que representa 14 milhões de mulheres que já sofreram essa forma extrema de violência sexual. Em 84% dos casos relatados, o estuprador foi alguém do círculo social da vítima e, em 65%, o estupro ocorreu dentro de casa.
Os dados da pesquisa ainda mostram que 64% sabem que a vítima de estupro pode interromper a gravidez de forma legal e segura, mas apenas 46% sabem que não é necessário boletim de ocorrência.

Segundo a pesquisa, para 86% dos entrevistados, os corpos e mentes de meninas ainda não estão preparados para uma gravidez.

E para 74%, os casos em que o aborto é previsto por lei devem ser mantidos ou ampliados.

Ainda, a pesquisa mostra que a maioria (84%) reconhece os riscos de se realizar um aborto de forma clandestina no Brasil e considera que o tema diz respeito a saúde pública ou direitos.

A pesquisa nacional online ‘Percepções sobre direito ao aborto em caso de estupro’ foi realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva. Participaram do estudo 2 mil pessoas, com 16 anos ou mais, entre 27 de janeiro e 4 de fevereiro de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
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BRASIL
Brumadinho: Vale é multada em R$ 86 mi com base na Lei Anticorrupção
Published
7 horas atráson
16 de agosto de 2022By
Da Redação

A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão federal com atribuição para realização de auditorias públicas e outras ações de preservação da integridade da gestão pública, aplicou multa de R$ 86,3 milhões à Vale.
Em decisão publicada hoje (15), a mineradora foi responsabilizada por dificultar a fiscalização da barragem que se rompeu em Brumadinho (MG) em janeiro de 2019.
A ruptura da estrutura gerou uma avalanche de rejeitos de mineração, culminando em devastação ambiental e na morte de 270 pessoas. Dezenas de cidades mineiras da bacia do Rio Paraopeba foram impactadas.
A CGU considerou que a Vale infringiu a Lei Federal 12.846 de 2013, conhecida como Lei Anticorrupção, que no artigo 5º elenca os atos lesivos à administração pública.
A mineradora foi enquadrada em um dos incisos por “dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional”.
De acordo a CGU, entre junho e setembro de 2018, a Vale emitiu declaração que atestava a estabilidade da estrutura. O documento é obrigatório e deve ser apresentado periodicamente à Agência Nacional de Mineração (ANM), autarquia responsável por fiscalizar a atividade do setor.
Sem uma declaração positiva, a Vale seria obrigada a paralisar as operações na barragem. Segundo a decisão, a mineradora deixou de apresentar informações fidedignas no sistema da ANM.
A elaboração de uma declaração de estabilidade falsa foi apontada em diversas investigações sobre a tragédia de Brumadinho. Na primeira etapa do inquérito da Polícia Federal, concluído em setembro de 2019, foram indiciados funcionários da Vale e da Tüv Süd, consultoria alemã contratada para avaliar a estabilidade da barragem.
Eles foram acusados de falsidade ideológica e uso de documentos falsos, por ignorar os parâmetros técnicos adequados e forjar os relatórios de inspeção e a declaração de estabilidade.
A denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que resultou na ação criminal que atualmente tramita na Justiça mineira, apontou conluio entre a Vale e a Tüv Süd, que teriam escondido dos órgãos de controle e da sociedade a real situação da barragem.
Relatórios das comissões parlamentares de inquérito (CPIs) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da Câmara dos Deputados e do Senado também indicaram a ocorrência de manipulação na emissão da declaração de estabilidade.
Em comunicado ao mercado, a Vale anunciou que tomou ciência da decisão. De acordo com a mineradora, a CGU reconheceu que não houve prática de corrupção e nem envolvimento da alta direção, aplicando o valor mínimo da multa previsto na lei.
“A Vale discorda da condenação e apresentará nos próximos 10 dias pedido de reconsideração”, registra o texto.
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Fonte: IG Nacional

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