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Curso de “Utilização de Drone na Agropecuária” visa transformar a gestão e aumentar a produtividade

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O curso de drones na agropecuária está revolucionando o setor, oferecendo soluções inovadoras para monitoramento, gestão e otimização das atividades no campo. Com o avanço da tecnologia, os drones tornaram-se ferramentas essenciais para o desenvolvimento de práticas agrícolas e pecuárias mais eficientes e sustentáveis. Pensando nisso, o Sindicato Rural de Jaciara e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) realizaram, em meados de agosto, o curso de Utilização de Drone na Agropecuária.

O instrutor João Grisoste explica que a ideia do curso é formar operadores remotos que consigam executar aeronaves remotamente pilotadas de forma manual e automatizada, com foco na agricultura como atividade principal.

O treinamento iniciou com a turma conhecendo o princípio histórico dos drones e suas vertentes tecnológicas.

“Durante o curso, apresentamos a compreensão da legislação brasileira para o uso de aeronaves remotamente pilotadas e quais são os registros e cadastros necessários para estarmos regularizados em solo nacional. Após isso, fizemos a montagem manual da aeronave, bem como discutimos as boas práticas relacionadas ao transporte e carga dos equipamentos”, disse o instrutor, reforçando que “a partir daí são realizados os exercícios de voo manual, onde os participantes aprendem os comandos para a operação das aeronaves RPA (Aeronave Remotamente Pilotada)”.

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Para a presidente do Sindicato Rural de Jaciara, Juliana Bortolini, nos últimos anos, os drones têm se estabelecido como ferramentas indispensáveis na agropecuária, oferecendo uma gama de benefícios que vão desde a otimização das operações até a melhoria da sustentabilidade. “Com a crescente adoção dessa tecnologia, os cursos de formação especializados estão emergindo como uma forma essencial de preparar os profissionais do setor para maximizar o potencial dessa ferramenta”, afirmou.

Alunos destacam a grande importância do curso para o futuro profissional
“Me interessei pelo curso de drones porque é uma tecnologia que vem crescendo cada vez mais e ainda é um mercado muito novo. Já podemos ver que ela está sendo usada para várias questões dentro do agronegócio, desde mapeamento e proteção contra doenças até a contagem de animais e indivíduos em geral. A pulverização com drones já é uma realidade”, disse Pedro Bortolini.

Já para Dairson Nascimento, que buscou o curso por ser uma revolução tecnológica, afirmou ser essencial para o trabalho na atualidade. “Durante o curso, o professor abriu várias possibilidades de emprego e de empreendedorismo. Eu quero continuar me aperfeiçoando nessa área da tecnologia”, destacou ele.

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AGRO & NEGÓCIOS

Bagaço de cana vira embalagem ecológica para equipamentos eletrônicos

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Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) desenvolveram uma nova embalagem antiestática e sustentável, feita a partir do bagaço da cana-de-açúcar e de negro de fumo, material produzido pela combustão incompleta de matéria vegetal, como carvão e alcatrão de carvão, ou produtos petrolíferos.

O material promete aumentar a segurança e reduzir danos por descargas eletrostáticas de dispositivos eletrônicos sensíveis, como chips, semicondutores e outros componentes eletrônicos. Com alto valor, estes itens estão presentes em computadores, celulares, TVs e até automóveis.

Chamado de criogel condutivo, o produto, além de garantir segurança, não compromete o meio ambiente. A ideia é a que o criogel condutivo substitua o produto plástico, altamente poluente.

“Nosso objetivo é oferecer uma alternativa sustentável para a indústria de embalagens de produtos eletrônicos sensíveis, substituindo materiais plásticos por opções menos poluentes e de alto desempenho”, explica a coordenadora do estudo, Juliana Bernardes.

A pesquisa do CNPEM que resultou no produto, publicada na revista Advanced Sustainable Systems, foi financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Além de Juliana, o estudo é assinado pelas pesquisadoras Gabriele Polezi, Elisa Ferreira, e pelo pesquisador Diego Nascimento, todos do Laboratório Nacional de Nanotecnologia do CNPEM.

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O produto não tem similares no mercado e já teve a patente depositada. O CNPEM buscará, por meio de Assessoria de Inovação, parcerias com empresas dispostas a investir na produção em escala industrial.

Segundo a pesquisadora, o material tem estrutura leve e porosa, com alta resistência mecânica e propriedades que dificultam a propagação de chamas.

“Sua capacidade de conduzir eletricidade pode ser ajustada conforme a necessidade: em baixas concentrações de negro de fumo (1% a 5%), dissipa cargas eletrostáticas lentamente; em concentrações mais altas (acima de 10%), torna-se um condutor eficiente e pode ser usado em aplicações mais avançadas para proteger equipamentos eletrônicos altamente sensíveis”.

De acordo com os pesquisadores, os custos de produção ainda não foram precificados, mas o criogel condutivo traz uma série de vantagens ambientais e competitivas, como a maior resistência ao fogo, versatilidade e o uso de matérias-primas abundantes.

“A celulose, por exemplo, pode ser obtida do bagaço de cana e outros resíduos agroindustriais, como palha de milho e cavacos de eucaliptos. O negro de fumo é usado na produção de pneus e na indústria – chineses e egípcios antigos já usavam o pó preto para pinturas de murais e impressão”.

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Fonte: Agência Brasil

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